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A Titi já volta

A Titi já volta

Viagem pela Ligúria e Toscana

Parte 2: Roteiro na Toscana

Ler também Parte 1: Roteiro na Ligúria

 

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- TOSCANA - 

 

Dia 4 - La Spezia, Marina di Vecchiano, Pisa e Florença

 

Na última manhã em La Spezia, após fazermos o check-out do apartamento, fomos uma última vez até ao centro. Fizemos umas compras e passámos pelo Castelo Medieval San Giorgio de onde temos uma agradável vista sobre o mar.

 

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Também passámos pelo porto onde se encontrava atracado o navio Oasis of the Seas da Royal Caribbean.

 

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Feitas as despedidas desta cidade da Ligúria, que nos acolheu durante 3 noites, prosseguimos a nossa viagem até à região da Toscana. O plano para este dia era passarmos a manhã numa praia e à tarde pararmos em Pisa antes de chegarmos a Florença, onde tínhamos um apartamento alugado.
Escolhemos a praia de Marina di Vecchiano para passarmos algumas horas antes de chegarmos às cidades. Demorámos cerca de 1 hora pela autoestrada. Esta praia é de livre acesso mas o estacionamento é pago.
A praia é um pouco mais selvagem e foi ideal para estarmos à vontade a descansar. Neste dia as temperaturas rondavam mais uma vez os 30ºC.

 

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Ao início da tarde continuámos a viagem até Pisa que fica a apenas vinte minutos. Pisa é a cidade natal de Galileu Galilei. O carro ficou num estacionamento próximo à Piazza Miracoli e fomos explorar os monumentos que compõe este campo.

 

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É nesta praça que se encontram os monumentos mais importantes e turísticos da cidade. Com grande destaque, a Torre de Pisa é a torre inclinada, mundialmente conhecida, e que atrai tantos turistas a visitar esta cidade. A entrada custa 18€.

 

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Igualmente imponente, a Catedral de Pisa é dedicada à virgem Maria. A entrada é grátis mas é necessário adquirir bilhete com horário marcado de entrada.

 

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Na Piazza Miracoli estão também presentes o batistério, o Museu dell´ópera e o Palazzo dell´ópera. Toda a área está muito bem preservada com espaços verdes. Numa rua de acesso à praça encontrámos um mercado de rua com os habituais souvenirs.

 

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Aconselho a compra dos bilhetes com alguma antecedência. Acabámos por não visitar a catedral uma vez que só havia disponibilidade para o fim da tarde.
Seguimos até à última cidade desta viagem, Florença. Chegámos ao início da noite devido ao intenso trânsito. Ficamos alojados em mais um apartamento airbnb que ficava próximo a Porta Romana e que tinha estacionamento privado. Em Florença não é permitido conduzir no centro uma vez que existem as zonas ZTL em que só veículos devidamente autorizados é que podem circular. Fora destas zonas o trânsito é caótico e a condução é bastante atribulada. Além disso, o estacionamento é pago em todas as ruas. 
Nesta noite já não tivemos mais energia para ir até ao centro. Fomos recarregar baterias para o próximo dia.

 

Dia 5 - Florença

 

Iniciámos a primeira manhã na capital da Toscana com um passeio a pé. Esta belíssima cidade cheia de história conta com bastantes atrações. Florença é um dos destinos mundiais mais conhecidos para apreciar arte. É famosa pelos museus e galerias, igrejas, palácios e praças.
Passaram por Florença, cidade berço do renascimento, grandes artistas como Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Giotto, entre outros.
Saindo do apartamento, na zona de Oltrarno, a primeira atração por onde passámos foi o Palácio Pitti e os seus jardins. Os jardins di Boboli representam um grande espaço verde em plena cidade e foram criados pelos Médici quando se mudaram para o Palácio Pitti.
Ali ao lado encontrámos a Ponte Vecchio, a ponte mais velha e conhecida de Florença, que está erguida sobre o rio Arno. Durante a segunda guerra Mundial foi a única ponte poupada pelos Alemães. É hoje em dia um dos locais mais turísticos da cidade por albergar algumas das joalherias mais antigas. Nela encontramos o busto do joalheiro Benvenuto Cellini.

 

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Atravessámos a ponte e seguindo pelo lado direito fomos dar ao museu Galeria Uffizi. É considerado o museu mais importante e o mais visitado de Itália. É possível admirar a maior coleção de pinturas renascentistas, por nele se encontrarem as mais importantes obras de Tiziano, Botticelli, Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci, entre outros.

 

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A Galeria fica ao lado da Piazza della Signoria, a principal praça de Florença. Nesta praça encontramos o Palácio Vecchio, uma imponente torre sineira de 95 metros de altura e por isso é a torre mais alta da cidade.

 

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Na Piazza della Signoria também encontramos esculturas repletas de conotações políticas. O David de Miguel Ângelo foi colocado nesta praça como símbolo do desafio da República face aos Médici. O Neptuno celebra as ambições marítimas desta família.

 

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Continuámos o passeio passando pela Piazza della Republica.

 

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Chegámos à praça do Duomo que é um dos pontos turísticos mais visitados. Após cerca de meia hora na fila visitámos a Basílica Santa Maria del Fiori. A entrada é grátis e é proibido entrar com os ombros e pernas descobertos. A famosa cúpula desta catedral domina a linha do horizonte e é necessário subir 463 degraus para aceder a este símbolo da cidade.

 

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Nesta praça também é possível visitar o Campanário de Giotto, também conhecido como a torre dos sete sinos, o Batistério de São João e o Museu Opera Duomo.

 

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O Batistério é o monumento mais antigo da cidade e dedicado a São João Batista, o padroeiro da cidade. Todo o exterior deste edifício octogonal está coberto com um padrão de mármore e portas em bronze.

 

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Após o almoço fomos visitar o Palácio Pitti, um gigante palácio renascentista do século 13. Situado às margens do rio Arno e bastante próximo da Ponte Vecchio, foi originalmente a residência de Luca Pitti. Posteriormente alojou a família Médici que governou Florença. Hoje em dia é um complexo de museus e o bilhete inclui entrada em quatro dos principais museus.

 

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A Galeria Palatina ocupa o lado esquerdo do palácio juntamente com os apartamentos reais. Foi a residência dos Médici depois de se mudarem do Palácio Vecchio. É possível observar as pinturas mais importantes que colecionaram. A visita inclui 14 quartos e encontrámos obras de vários artistas, como por exemplo Rafael, Ticiano, Correggio, Rubens, e Pietro da Cortona.

 

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Visitámos igualmente a Galeria de Arte Moderna, situada no segundo andar, e que demonstra a arte italiana do século 18 até à primeira guerra mundial.

No Museu da Moda e do Traje estão expostas várias roupas e trajes que demonstram a moda florentina ao longo dos séculos.

No Tesouro dos Grão-Duques encontrámos variadas peças, desde vasos, obras de ouro e pedras preciosas.

Este foi sem dúvida o maior palácio que já visitei e com as obras devidamente bem organizadas por temas e época. Após a visita ao palácio foi altura de nos deliciarmos numa das gelatarias mais conhecidas de Florença.
Passámos pela Ponte Santa Trinita, de onde se consegue tirar fotografias à ponte Vecchio, e depois pela ponte alla Carraia.

 

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Ao lado desta ponte encontra-se a sorveteria La Carraia. O sabor dos gelados é divinal e aconselho a Delizia Carraia, um gelado de chocolate branco com molho de pistácio.

 

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Após esta pausa percorremos a Via de Fossi e a Via Tornabuoni até chegarmos ao Mercado Nuevo, um mercado de rua onde é possível comprar souvenirs e onde se encontra a estátua do javali de bronze, uma réplica da escultura de Pietro Taca.

Depois retornámos ao apartamento para jantarmos e descansarmos. A cidade é facilmente percorrida a pé, mas o facto de andarmos bastante sobre um calor insuportável de 34ºC tornou o passeio muito mais cansativo.

À noite a cidade de Florença torna-se bastante diferente. A cidade fica mais calma, com uma abismal diferença no número de turistas. É possível admirar a cidade com as pontes e as praças iluminadas onde encontramos artistas de rua. Além disso, as temperaturas noturnas tornaram o ambiente mais propício e agradável a um passeio.

Passámos pela Ponte Vecchio e pela Piazza della Signoria. Esta praça estava praticamente vazia, comparando com a multidão que encontrámos durante o dia. Foi possível observar as várias estátuas com mais pormenor.

 

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Depois voltámos até à iluminada Piazza della Republica, rodeada por cafés e com um carrossel.

Também passámos uma vez mais pela estátua do javali de bronze e desta vez já foi possível tocar e tirar fotografias.

 

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À noite a luz engrandece os edifícios sendo também uma boa altura para admirar a arquitetura florentina.
Desta forma terminámos a nossa noite na capital da Toscana.

 

Dia 6 - Florença e regresso a Lisboa

 

No último dia de viagem após realizarmos o check-out do apartamento, iniciámos mais uma calorosa manhã com uma vista privilegiada sobre a cidade.
Para tal fomos de carro até à Piazzale Michelangelo que serve de ponto de vista de toda a cidade, por se localizar num alto. Esta praça é dedicada a Miguel Ângelo, pelo que possui cópias de suas obras. É um excelente local para tirar fotografias.

 

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Depois fomos até à parte norte da cidade, para explorarmos as atrações que ainda não tínhamos percorrido. Estacionámos o carro em Fortezza da Basso.
Percorremos várias avenidas até chegarmos ao Mercado San Lorenzo que vende essencialmente artigos de pele e souvenirs. Este mercado encontra-se junto à basílica San Lorenzo, uma das maiores igrejas de Florença onde se encontra o túmulo dos Médici.

 

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Ali ao lado também se encontra o Mercado Centrale que tem bancadas de venda de alimentos e no piso superior tem vários restaurantes. Almoçámos neste mercado e tivemos a oportunidade de degustar alguns produtos típicos desta região, como o Arancini que são umas bolas de arroz e queijo, e o Trapizzino que é uma massa de pizza em trapézio com vários recheios disponíveis. Como sobremesa saboreámos um Cannoli que é um canelone recheado de gelado.

 

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Após o almoço percorremos as ruas à volta deste mercado e do Duomo.

Também passámos pela Igreja Santa Maria Novella, em que a fachada em mármore representa uma das obras mais importantes do renascimento florentino.

 

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Ali ao lado encontra-se a estação ferroviária Santa Maria Novella que é o principal ponto de chegada à cidade. A partir daqui voltámos ao carro e fomos até ao aeroporto. Florença é uma cidade encantadora onde encontramos história a cada canto.

Após entregarmos o carro fizemos o check-in e o voo teve partida às 20h30.

 

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Eram cerca de 22h30 em Lisboa quando aterrámos.

Foi uma viagem repleta de bonitas paisagens e história. O facto de termos passado por duas regiões tornou possível desfrutarmos não só da parte cultural das cidades como também das zonas de praia que tanto adoramos. O que tornou a viagem mais cansativa foi a onda de calor que passou por Itália durante esta semana.

 

Até à próxima viagem!

Titi

 

Viagem pela Ligúria e Toscana

Parte 1: Roteiro na Ligúria

A ideia inicial desta viagem era conhecer Florença, por ser um destino onde já deveríamos ter estado num dos cruzeiros que fizemos. Juntámos mais alguns dias e fomos à aventura. O desejo de percorrer alguns quilómetros na região da Ligúria tornou esta viagem mais empolgante.

 

- LIGÚRIA -

 

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Dia 1 – Viagem Lisboa–Florença, visita a Lucca e La Spezia

 

No final de Junho de 2019 iniciámos esta viagem de madrugada, uma vez que às 6h50 partimos do Aeroporto Humberto Delgado até Florença, num voo da Tap. O voo teve a duração de 2h45.

 

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Na chegada ao aeroporto Amerigo Vespucci apanhámos um shuttle gratuito até ao local das agências de aluguer de automóveis. Foi num renault clio, alugado previamente online, que iniciámos a aventura pelas estradas italianas.

Por toda a Europa estava uma onda de calor.  Assim que colocámos o pé em Florença, sentimos imediatamente um calor bastante abafado uma vez que a temperatura rondava os 38ºC.


Após uma viagem de cerca de 70 Km chegámos a Lucca. O objetivo desta paragem foi almoçarmos e também percorrermos o centro histórico.
Lucca é uma pequena cidade medieval em que o centro histórico se encontra rodeado por muralhas renascentistas. Estacionámos fora das muralhas onde existem vários parques, alguns grátis e outros pagos.

Existem 6 portas de entrada de acesso ao centro histórico: Santa Maria, San Jacopo, Elisa, San Pietro, Sant Anna e San Donato.

 

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O centro encontra-se bem conservado, as ruas ordenadas com edifícios medievais e existem muitas igrejas. Também é possível passear sobre as muralhas.

 

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A Piazza de San Michele é o coração da cidade e onde se encontra a igreja San Michele in Foro.

 

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A via Fillungo é a principal rua que atravessa todo o centro histórico. Nesta via encontramos a Torre delle Ore que pelo custo de 4€ e subindo 207 degraus se tem uma vista sobre a cidade.

 

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A Piazza dell` Anfiteatro originalmente foi um anfiteatro romano onde os gladiadores lutavam. Atualmente, trata-se de uma arena cercada por casas onde existem restaurantes e bares com esplanadas.

 

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As principais lojas de Lucca encontram-se na via Fillungo e via San Paolino.
A basílica de San Frediano é outra importante igreja, em que o mosaico no topo da fachada representa a ascensão de Cristo.

 

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O compositor italiano de ópera, Giacomo Puccini, nasceu em Lucca. Na Piazza Cittadella encontra-se a sua casa que hoje é um museu.
O centro histórico é facilmente percorrido a pé, pelo que se tornou um agradável passeio medieval.

 

Continuámos a viagem por mais 75 Km até La Spezia. Foi nesta cidade que pernoitámos as três noites seguintes, num apartamento alugado no airbnb.
La Spezia é uma grande cidade que possui um dos maiores portos militares e comerciais de Itália. Localiza-se no centro da Ligúria, fazendo parte do Golfo dos Poetas, e é um bom ponto de partida para uma visita às Cinque Terre.
O apartamento em que ficamos alojados situa-se numa zona mais residencial, em La Spezia Migliarina, ficando a alguma distância do centro e zona histórica da cidade.
Após nos acomodarmos, o resto do dia foi passado a descansar.

 

Dia 2 - La Spezia, Portovenere e Cinque Terre

 

Neste dia fomos conhecer Portovenere e as cinque terre. Estacionámos o carro em Park Palaspezia, um parque grátis próximo do apartamento e que providencia um shuttle bus ao longo do dia até à Via Chiodo Giardini, de onde é possível percorrer o centro a pé.

 

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As principais formas de acesso às cinque Terre são o ferry e o comboio, sendo que de ferry não é possível conhecer Corniglia. O acesso a Portovenere é realizado de ferry, autocarro ou carro.
Face ao dia de calor que estava previsto e a viagem de barco ser mais panorâmica, escolhemos o ferry como meio de transporte.

 

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Na zona da marina, em passeggiata Morin, encontramos os ferrys do Consorzio Maritimo Turistico 5 Terre Golfo dei Poeti. Existem várias opções de bilhetes. O bilhete diário de 35€ permite entrar e sair as vezes que se quiser independentemente do sentido pretendido. Face aos horários de regresso, compramos o bilhete de 27€ em que inclui todas as paradas num só sentido e na volta regressámos de comboio. Esta foi a melhor opção para conseguirmos ficar em Monterosso até mais tarde.

 

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Já no interior do ferry, e com bonitas paisagens da marina de La Spezia, iniciámos a viagem até Portovenere. É também apelidada de sexta terre por igualmente merecer uma visita e é também conhecida por ser um dos principais produtores de pesto da região.

Portovenere é uma vila medieval que cresceu em torno de um castelo.

 

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Na Via Capellini encontram-se as portas da vila com vários cafés e restaurantes. A partir daqui explorámos o centro que é pequeno e facilmente percorrido. Merecem uma visita a igreja de São Pedro e a Igreja de São Lourenço. As vistas sobre o mar são magníficas e o passeio pelas estreitas ruas é encantador.

 

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De volta ao ferry prosseguimos a viagem até as cinque terre. São cinco pequenas vilas centenárias de pescadores situadas à beira-mar na costa da Riviera Italiana. Têm uma beleza que entretanto foi descoberta pelos turistas. Todo o percurso marítimo até às cinque terre é muito bonito.

 

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Chegámos a Riomaggiore com a pequena marina cercada pelo bairro dos pescadores, que é a principal atração.

 

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É a vila mais populosa das cinque terre e existem algumas ligações por túneis para facilitar o acesso ao centro e à estação de comboios. Percorremos a rua central da vila, a Via Cristoforo Colombo, onde aproveitámos para comprar focacias, um pão achatado com várias coberturas e que é típico da região de Génova.

 

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É possível visitar o Castelo de Riomaggiore, que são apenas restos de uma fortaleza, e a Igreja Santa Maria Assunta.

Em Riomaggiore existe a Via del amor, que é um passeio à beira-mar até Manarola. Este trilho encontra-se temporariamente fechado devido a desabamentos de terra, mas o seu início permite uma bela vista sobre o mar.

 

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Regressámos ao ferry e a próxima vila foi Manarola. Trata-se de mais uma vila encantadora com uma fascinante vista sobre o mar e típicas casas coloridas. Os primeiros 200 metros do trilho da via del amor encontram-se abertos, permitindo fotos panorâmicas sobre as casas e também sobre o mar rodeando as rochas.

 

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A via di Mezzo é a rua principal de Manarola onde encontramos lojas e restaurantes.

 

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Continuando a viagem de ferry, vislumbrámos Corniglia no alto da montanha. Esta é a única vila que não visitámos uma vez que não possui porto, por se localizar numa colina. O acesso pode ser feito de comboio ou autocarro.

 

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De seguida atracámos em Vernazza, localizada numa estreita baía. A praça à beira-mar é o local mais animado, com restaurantes e com vista sobre o mar e a igreja Santa Margherita.

 

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A partir da praça central temos acesso a um emaranhado de ruelas. Visitámos o Castello Doria com a Torre Belforte. Trata-se apenas de uma fortaleza que servia de ponto de observação. A visita apenas compensa pela vista panorâmica sobre a vila e o mar.

 

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O calor era insuportável, pelo que aproveitámos a baía para nos refrescarmos.

De regresso ao ferry seguimos caminho até Monterosso al Mare, a última vila que faz parte das Cinque Terre. Esta vila encontra-se rodeada por plantações de uva e oliveiras. Encontra-se dividida entre a parte histórica, com construções medievais, e o centro moderno com área residencial e turística.

 

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O ferry atraca na zona histórica. Visitámos a igreja São João Batista na praça principal.

 

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Nesta zona recomendo a gelateria Golosone que tem gelados muito saborosos.

 

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Em Monterosso encontramos uma verdadeira e extensa praia balnear com areia. E foi na praia Fegina que passámos o resto do dia, na apetecível água quente do mar.

 

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No final desta praia existe a estátua de Neptuno, deus do mar, que a seus ombros leva uma grande concha. Esta estátua estava em reconstrução.

 

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Regressámos a La Spezia de comboio. A viagem demorou cerca de 20 minutos e saímos na estação La Spezia Centrale. Percorremos a rua pedonal até à via Chiodo, onde apanhámos novamente o autocarro grátis até ao parque Palaspezia onde tínhamos o carro estacionado. Como já era perto das 20 horas, apanhámos o último autocarro de regresso.

 

Foi um dia bastante completo e recheado de magníficas vistas. Portovenere e as Cinque Terre merecem sem dúvida uma visita. Em termos visuais vou eleger Manarola. A praia de Monterosso foi uma agradável e refrescante surpresa devido ao calor.

Além disso, a viagem de barco tornou o passeio muito mais panorâmico e encantador.

 

Dia 3 - Portofino, Santa Margherita Ligure e Sestri Levante

 

Iniciámos mais um dia quente de viagem. O programa principal deste dia foi conhecer um dos locais mais exclusivos de Itália, Portofino, e depois passámos algum tempo numa praia.

Fizemos o percurso desde La Spezia até Rapallo por autoestrada, passando por bastantes túneis.

Demorámos cerca de 1 hora até chegarmos a Portofino. Este era um local que tínhamos bastante curiosidade de conhecer, por toda a história que  o envolve e pelos postais que costumamos ver na imprensa.

O acesso a Portofino é realizado a partir de Santa Margherita através de uma estrada que em algumas zonas é bastante estreita. É também possível apanhar um autocarro, um ferry ou ir a pé desde Santa Margherita.

Optámos por ir de carro, passando pela estrada que circunda a costa com paisagens muito bonitas, e passando por uma conhecida praia, a Praia Paraggi.

Assim que chegámos a Portofino estacionámos no único parque de estacionamento que existe na Piazza Martiri della Libertá. Este parque é pago e na época alta custa cerca de 5€ por hora. Fazendo as contas iríamos gastar mais indo de autocarro e deixando o carro num estacionamento em Santa Margherita. Além disso, já sabíamos que não iríamos demorar muitas horas devido à dimensão de Portofino.

A partir do estacionamento percorremos a principal rua, a Via Roma, com várias lojas luxuosas e de conhecidos alfaiates. Esta rua vai dar até à Piazzeta, circundada de restaurantes, e ao Umberto Pier, o porto repleto de yats de luxo.

 

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Portofino é uma comuna Italiana, a sudeste da cidade de Génova, que se encontra cercada por casas e pequenos prédios coloridos numa arquitetura rústica.

É facilmente percorrido a pé. É notado um ambiente requintado e glamour justificados pelas pessoas que habitualmente frequentam as suas lojas e restaurantes. Este pequeno lugar de Itália tem fama internacional, sendo um dos locais mais exclusivos deste país. As pessoas chegam e partem nos seus yats que podemos ver ao longo da costa.

A partir do porto fizemos uma caminhada até ao Castelo Brown. A entrada custa 5€ e hoje em dia é um museu. No passado, serviu como ponto de observação para controlar a vila pois a partir daqui conseguimos ver toda a vila com deslumbrantes paisagens sobre o porto.

 

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Uma das casas da imagem abaixo pertence à dupla de estilistas e criadores da marca Dolce & Gabbana. Têm coleções inspiradas neste local.

 

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No museu encontramos uma maquete representativa de Portofino, um filme e várias fotografias de personalidades que foram apanhadas nas suas visitas a Portofino.

 

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No caminho de regresso até ao porto visitámos a Igreja San Giorgio e passámos por algumas lojas de artesanato. Depois visitámos a Igreja San Martino.

 

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Terminada a nossa visita nesta linda vila de charme regressámos até Santa Margherita. Fica a apenas cinco quilómetros e foi onde fizemos mais uma paragem.

Santa Margherita é uma cidade maior, com várias praias e hotéis ao longo da avenida à beira-mar. Passeámos por esta avenida e pelo centro, onde almoçámos.

 

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Uma vez que as praias nesta zona são de pedra e não têm areia, prosseguimos a viagem até Sestri Levante. Tinha lido algumas recomendações de uma praia chamada Baia del Silenzio em Sestri Levante, e foi para lá que fomos.

 

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Esta pequena praia tem uma vista muito bonita sobre um mar calmo. A praia é conhecida por ter sombra da parte da tarde, o que para nós foi ótimo face às altas temperaturas do dia. Ficámos durante algum tempo a descansar e a aproveitar para uns mergulhos.

 

No percurso de regresso ao apartamento iniciámos a viagem sem ser por autoestrada. Depois de percebermos as condições da estrada e o tempo que iríamos demorar decidimos voltar pela autoestrada. Chegámos a La Spezia ao anoitecer. Este foi mais um agradável dia com imagens encantadoras dos locais por onde passámos.

 

... continuar a ler - Parte 2: Roteiro na Toscana

 

 

Titi