Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

A Titi já volta

A Titi já volta

A fascinante Vila do Popeye e as praias do norte da ilha de Malta

Dia 7: Mellieha Bay, Popeye Village e Paradise Bay

InShot_20211204_203042463.jpg

 

No último dia na ilha de Malta o sol convidou a ir espreitar as praias do norte desta principal ilha maltesa.

Fui no autocarro nº 222  até Mellieha e passei a manhã em Mellieha beach. Esta praia, apesar de estreita é a mais comprida de Malta. Existem algumas cadeias de hóteis nesta zona em volta da baía.

 

20211016_135338.jpg

 

20211016_121948.jpg

 

Ao início da tarde fui até à Popeye Village (autocarro nº 101) que se localiza em Anchor Bay. Trata-se da vila do Popeye que  foi construída especialmente para o cenário do filme protagonizado por Robin Williams em 1980. Hoje em dia, é um parque temático.

 

20211016_151116.jpg

 

Não cheguei a entrar na vila, uma vez que existe um miradouro com vista sobre o parque. Foi o local onde encontrei mais portugueses durante toda a viagem.

 

20211016_145041.jpg

 

A madeira utilizada nas 19 casas foi importada da Holanda e do Canadá. Foram gastos 8 mil litros de tinta e 8 toneladas de pregos. As águas do mediterrâneo a rodear as típicas casas de madeira tornam o cenário ainda mais encantador.

 

20211016_144536.jpg

 

Por curiosidade, foi graças ao Popeye que muitas crianças passaram a olhar para o espinafre com outros olhos. Era a fonte de energia do Popeye e alguns dados revelam que o sucesso e popularidade deste desenho animado contribuíram para o aumento no consumo desta verdura.

Depois fui no autocarro nº 101 até Paradise Beach. Já era fim de tarde mas queria conhecer uma das praias mais aconselhadas no norte da ilha. Localiza-se muito próximo do porto de Cirkewwa.

A praia é muito pequena e está inserida numa bonita paisagem. Além disso, a água do mar é transparente. 

 

20211016_155631.jpg

 

20211016_161928.jpg

 

Voltei ao hotel e escolhi o eeaatwell para jantar.

 

20211016_190124.jpg

 

Nesta última noite em Malta fui percorrer uma vez mais a avenida principal de Sliema. De um lado, um passeio sobre o mar com vista sobre Valletta, e do outro lado estão os restaurantes e bares bastante animados.         

 

20211016_201359.jpg

 

A viagem de regresso a Lisboa aconteceu na manhã seguinte por volta das 9 horas. Mais uma vez utilizei a plataforma Bolt para a viagem até ao aeroporto.

Foi uma viagem inesquecível e com muitas memórias criadas nas três ilhas por onde passei. Malta é o local indicado a quem procura locais históricos e culturais ao mesmo tempo que pode contemplar algumas praias paradisíacas.

 

Leia também:

          Dia 1 - O início da viagem a Malta

          Dia 2 - O paraíso da Lagoa Azul

          Dia 3 -  A encantadora Ilha de Gozo

          Dia 4 - Sentir a alma da capital Valletta e das Três Cidades

          Dia 5 - A vila dos barcos com olhos e a mais bonita gruta de Malta

          Dia 6 - A medieval Mdina, a história de Rabat e a melhor praia de Malta

 

Boa viagem!

Titi

 

 

A medieval Mdina, a história de Rabat e a melhor praia de Malta

Dia 6: Mdina, Rabat, Golden Bay e St Julians

O sol marcou presença neste dia e passear com sol torna qualquer viagem mais agradável.

Neste dia fui visitar Mdina e Rabat durante a manhã e depois passei a tarde numa praia.

 

InShot_20211203_212003238.jpg

 

Em Sliema apanhei o autocarro nº 202 em direção a Mdina. A viagem teve a duração de aproximadamente uma hora e uns quilómetros antes de chegar já era possível observar um enclave fortificado no topo da colina.

 

20211015_105001.jpg

 

Mdina foi a capital de Malta antes da chegada dos cavaleiros. Quando Malta foi entregue aos cavaleiros, estes acharam a cidade distante da costa e instalaram-se em Vittoriosa. Desta forma, Mdina perdeu a influência política, mas manteve o núcleo religioso da ilha.

Atualmente, vivem cerca de 300 pessoas nesta cidade que também é conhecida por cidade silenciosa.

A principal porta de entrada na cidade fortificada é grandiosa. Esta porta de acesso ficou ainda mais famosa com a série guerra dos tronos.

 

20211015_105036.jpg

 

Assim que entramos, do lado direito fica o Palácio Vilhena. Era um antigo hospital que agora acolhe o Museu de História Natural de Malta.

 

20211015_104848.jpg

 

Percorri a Rua Villegaignon até à Catedral de São Paulo. A catedral fica na praça principal, no local onde o governador romano Públio terá conhecido São Paulo após o seu naufrágio em Malta. São Paulo foi acolhido em Mdina e acabou por se tornar padroeiro de Malta. Desta forma, esta catedral católica romana é dedicada ao Apóstolo São Paulo.

  

20211015_094201.jpg

 

20211015_104344.jpg

 

20211015_094522.jpg

 

Mais à frente visitei a Igreja da Anunciação, também conhecida por igreja das Carmelitas. É uma igreja católica romana e a entrada é gratuita.

  

20211015_102422.jpg

 

20211015_102548.jpg

 

E logo a seguir está o Palácio Falson. É um dos edifícios mais antigos de Mdina, também conhecido por casa normanda.

  20211015_102344.jpg

 

De seguida fui apreciar a vista das muralhas. É na parte mais alta das muralhas que é possível obter a melhor vista sobre a ilha.

  

20211015_094758.jpg

 

Percorrer as ruas medievais de Mdina tem encanto ao observar uma arquitetura característica. E para quem viu a série guerra dos tronos facilmente reconhece alguns cenários que aqui foram filmados.

 

20211015_101356.jpg

 

20211015_100648.jpg

 

20211015_095224.jpg

 

A porta azul é um dos locais mais fotografados.

  20211015_095537 (2).jpg

 

Não me cansei de percorrer as várias ruas estreitas porque todas são diferentes e encantadoras. Em algumas num profundo silêncio, pois são várias as placas espalhadas pelas paredes a pedir silêncio numa forma de respeito pelos moradores.

O meu principal conselho ao visitar Mdina é percorrer as vielas estreitas e medievais e apreciar os vários edifícios arquitetónicos. A maioria dos palácios e museus são visitáveis e cobram a entrada. Nas principais ruas existem as tradicionais lojas de recordações.

 

20211015_100551 (2).jpg

 

De seguida, fui visitar Rabat que é facilmente acessível a pé desde Mdina. Mais um local para apreciar as bonitas varandas maltesas e perder-se nas ruas.

 

20211015_110347.jpg

 

Rabat foi a localização de Melita, a capital romana. Esconde alguns tesouros antigos desde a era romana e do início do Cristianismo. É um local famoso por ser o lugar onde o apóstolo Paulo se refugiou depois do navio afundar-se.

 Um dos locais mais emblemáticos é a Igreja de São Paulo. Esta igreja foi construída no século XVI sobre a gruta onde São Paulo se refugiou durante 3 meses.

  

20211015_111239.jpg

 

20211015_111458.jpg

 

Fui visitar as Catacumbas de São Paulo. O bilhete de entrada tem o custo de 6€.

As catacumbas são complexos funerários subterrâneos que foram usadas pelas primeiras comunidades cristãs. São a prova mais antiga da cristandade organizada na ilha. O complexo tem uma dimensão considerável.

 

20211015_113304.jpg

 

20211015_113825.jpg

 

Depois de uma manhã a visitar locais históricos, decidi aproveitar o sol e ir até uma praia. Mais uma vez, de forma a tornar o percurso mais rápido, fui de bolt até Golden Bay.

Em Golden Bay fica uma praia que é considerada uma das mais belas praias de Malta. Encontra-se resguardada por falésias escarpadas e é bastante popular.

 

20211015_145042.jpg

 20211015_144507.jpg

 

No final da tarde, no regresso até Sliema apanhei o autocarro nº 44. No entanto, decidi sair em St. Julian's. 

St. Julian's tem uma bonita marina e marginal. É aqui que se encontram algumas cadeias de hotéis de 5 estrelas.

 

20211015_153300.jpg

 

Existem jardins, piscinas e vários locais de entrada para banhos de mar.

 

20211015_153746.jpg

 20211015_154412.jpg

 

Desde St. Julian's fiz o resto do percurso a pé até Sliema.

 

20211015_155612.jpg

 

Nesta noite regressei a Valletta para diferenciar o ambiente diurno do noturno na capital. E a diferença é abismal.

 

20211015_190834.jpg

 

À noite as principais ruas estão muito tranquilas e a maioria das lojas fechadas. Existem alguns restaurantes e bares que dão alguma animação à cidade.

 

20211015_191225.jpg

 

Após alguma indecisão sobre onde jantar, optei pelo restaurante Margo's. As pizzas napolitanas são uma delícia.

Mais umas voltinhas nas ruas da capital e depois regressei a Sliema.

 

Leia também:

          Dia 1 - O início da viagem a Malta

          Dia 2 - O paraíso da Lagoa Azul

          Dia 3 -  A encantadora Ilha de Gozo

          Dia 4 - Sentir a alma da capital Valletta e das Três Cidades

          Dia 5 - A vila dos barcos com olhos e a mais bonita gruta de Malta

          Dia 7 - A fascinante Vila do Popeye e as praias do norte da ilha de Malta

 

Subscreva o blog e acompanhe os diários desta viagem!

Titi

 

 

A vila dos barcos com olhos e a mais bonita gruta de Malta

Dia 5: Marsaxlokk, Gruta Azul e Sliema

 

O dia amanheceu com muitas nuvens e a probabilidade de chuva era grande, pelo que sabia que poderia ter de eliminar alguns pontos do roteiro programado.

 

InShot_20211119_164002707.jpg

 

Fui visitar Marsaxlokk que é a principal vila piscatória de Malta. Para tal, fui de autocarro até Valletta onde depois apanhei o autocarro nº81 até Marsaxlokk.

 

20211014_103619.jpg

 

Saí do autocarro na praça principal da vila, próximo da igreja dedicada a Nossa Senhora de Pompeia.

 

20211014_103702.jpg

 

A marginal junto ao porto é a principal atração desta tradicional vila de pescadores.

 

20211014_104007.jpg

 

Percorri toda a marginal onde apreciei o porto de pesca com os tradicionais barcos coloridos. São estas embarcações que dão vida e cor ao cais e que mais caracterizam a vila.

Estes barcos chamam-se luzzu e as suas cores vivas contrastam com o azul do mar. Têm um par de olhos, o olho de Hórus, que os pescadores acreditam que os protege em alto-mar e afasta a má sorte.

 

20211014_110907.jpg

 

A vila estava muito calma, até porque o dia não estava muito convidativo a passeios ao ar livre. Além disso, é ao Domingo que os turistas costumam visitar Marsaxlokk por se realizar um mercado de peixe.

 

20211014_112033.jpg

 

20211014_112345 (2).jpg

 

Gostei bastante de visitar Marsaxlokk com o seu pitoresco porto.

Estava previsto ir visitar de barco a piscina de São Pedro que se situa a 3 Km desta vila. Trata-se de uma piscina natural que resultou de um colapso da falésia com uma abertura semi-circular. Como o tempo não estava propício a banhos, excluí esta atração do meu roteiro.

 

No início da tarde fui visitar a Gruta Azul. Como de autocarro era cerca de uma hora de viagem, acabei por ir de bolt e só demorei vinte minutos até ao miradouro de onde é possível apreciar esta beleza natural.

A gruta azul é considerada uma das principais atrações naturais de Malta. Em maltês chama-se il-Hneja e os britânicos deram-lhe o nome de Gruta Azul. Este arco foi formado pela erosão natural de ventos e ondas até formar uma grande saliência natural assente num pedestral de rocha.

 

20211014_115630.jpg

 

Existem passeios de barco a partir de Wied iz-Zurrieq, onde é possível entrar pelo arco para ver as seis grutas interligadas. Para quem como eu não pretenda fazer o passeio de barco, existe um miradouro onde é possível apreciar a fantástica vista sobre o arco.

Em dias de sol, a água costuma ter uma tonalidade azul-celeste brilhante quando a luz reflete sobre a areia. Mesmo num dia mais sombrio e de chuva, não deixa de ser um bonito arco inserido numa  magnífica paisagem.

 

20211014_120055.jpg

 

Depois regressei de Bolt até Sliema onde passei o resto da tarde a apreciar esta zona.

Sliema, localizada a oeste de Valletta, é considerada a principal faixa turística de Malta. Com o crescimento do turismo e proximidade da capital, tornou-se uma das maiores opções turísticas da ilha.

O que mais gostei em Sliema foi de percorrer o passeio junto à costa com vários hotéis, restaurantes, bares e lojas. E foi por aqui que andei durante a tarde. Quando começava a chover entrava em lojas ou centros comerciais.

Ao longo da marginal existem ofertas de vários passeios turísticos e o serviço de ferry até Valletta. Na marginal de Sliema é possível obter uma boa perspetiva de Valletta.

 

20211014_143303.jpg

 

Em Sliema existe o Forte Tigne que protegia a entrada do porto. É um local que costuma ser recomendado para observar o pôr-do-sol. Mas neste dia o sol decidiu não aparecer.

À noite a marginal está sempre iluminada.

Nesta noite escolhi o restaurante Tiffany`s Bistro para jantar. Mais uma excelente opção gastronómica na zona de Sliema.

 

InShot_20211120_165026640.jpg

 

Leia também:

          Dia 1 - O início da viagem a Malta

          Dia 2 - O paraíso da Lagoa Azul

          Dia 3 -  A encantadora Ilha de Gozo

          Dia 4 - Sentir a alma da capital Valletta e das Três Cidades

          Dia 6 - A medieval Mdina, a história de Rabat e a melhor praia de Malta

          Dia 7 - A fascinante Vila do Popeye e as praias do norte da ilha de Malta

 

Subscreva o blog e acompanhe os diários desta viagem!

Titi

 

Sentir a alma da capital Valletta e das Três Cidades

Dia 4: Valetta, Vittoriosa, Cospicua e Senglea

Neste quarto dia de viagem e primeiro dia na principal ilha maltesa, fui conhecer Valletta e as Três Cidades.

 

InShot_20211115_142055784.jpg

 

Em frente ao hotel apanhei o autocarro nº16 até Valletta.

Valletta é a capital de Malta e está classificada como património mundial da UNESCO.

20211013_160718.jpg

 

A melhor forma de conhecer a capital é percorrer a pé as ruas e deixar-se surpreender com a arquitetura e os monumentos que for encontrando.

 

20211013_104713.jpg

 

A Rua do Comércio e a Rua da República são as duas principais ruas comerciais de Valletta e merecem ser percorridas de uma ponta à outra.

 

20211013_133439.jpg

 

Nesta cidade são vários os monumentos e atrações que podemos visitar. O local que decidi que tinha mesmo de visitar foi a Co-catedral de São João. E foi por aí que comecei.

A entrada é realizada pela rua da república e a visita tem um custo de 15€ com audioguia.

 

20211013_103928.jpg

 

A igreja de São João, conhecida como Co-catedral de São João, é um templo barroco que guarda vários tesouros. Após a vitória dos Cavaleiros da Ordem no Grande Cerco de Malta, foi projetada esta co-catedral consagrada a São João Batista.

A simples fachada esconde um interior repleto de riqueza. São inúmeros os pormenores decorativos. O interior tem uma complexa decoração com frescos, painéis em pedra ou estuque dourado.

 

20211013_100539.jpg

 

20211013_093909.jpg

 

São oito as capelas laterais que ramificam a partir da nave central. Cada capela é dedicada a uma língua diferente e representam as línguas faladas na ordem, estando decoradas com símbolos da nacionalidade que representam.

Entre elas está a capela da língua de Castela, Leão e Portugal, dedicada Santiago Maior. Aqui encontram-se os monumentos funerários dos grãos-mestres portugueses Emanuel Pinto da Fonseca e António Manoel de Vilhena.

 

20211013_101236.jpg

 

20211013_101320.jpg

 

Alguns Grão-Mestres foram enterrados na cripta, outros em túmulos no corpo da igreja ou no piso da catedral.

 

20211013_094857.jpg

 

A visita termina no oratório da catedral onde está a tela da decapitação de São João Batista, considerada a maior obra de Caravaggio. Foi igualmente interessante assistir a um pequeno vídeo sobre a vida deste pintor.

 

20211013_101656.jpg

 

Este é sem dúvida um dos monumentos mais interessantes de se visitar na capital de Malta. Todas as capelas, túmulos e pinturas têm uma história para contar e o audioguia foi uma preciosa ajuda para orientar a visita e entender o que estava à minha frente.

           

Continuei à descoberta desta deslumbrante capital maltesa e a próxima paragem foi no “Upper Barrakka Garden”, onde queria chegar antes do meio-dia.

 

20211013_135813.jpg

 

Este jardim oferece vistas soberbas sobre as Três Cidades e o Porto Grande. A vista sobre o Porto Grande é uma das paisagens mais emblemáticas de Malta.

 

20211013_105705 (2).jpg

 

 

Todos os dias às 12 e 14 horas ocorre o disparo da bateria de saudação de canhão no terraço dos jardins. É uma tradição que se cumpre diariamente e que atrai muitos curiosos. Estes tiros assinalavam o meio-dia para que os cronógrafos dos navios no porto fossem sincronizados.       

 

20211013_120010.jpg

 

Neste jardim, existe ainda o elevador Barrakka que liga o Porto Grande ao coração da cidade em segundos.                       

Depois continuei a minha perseguição pelas ruas de Valetta em busca das melhores marquises. Estas varandas são mais um símbolo deste país e as suas cores tornam as ruas mais pitorescas.

 

20211013_111726 (2).jpg

 

Ainda passei pelo “Valletta Food Market” e desci a rua até ao “Lower Barrakka Garden”. Mais um jardim com vista do Porto.

 

20211013_112411.jpg

 

Nesta cidade de fortes e fortificações os cavaleiros construíram o Forte de St. Elmo para defender a entrada ocidental, o Forte Ricasoli na frente e o Forte de St. Angelo no interior.

20211013_115221.jpg

 

No caminho de regresso passei pela Casa Rocca Piccola e depois pela Igreja de Nossa Sra das Vitórias, que foi a primeira igreja de Valletta.

 

20211013_120044.jpg

 

20211013_122024.jpg

 

A próxima paragem foi na Catedral anglicana de São Paulo.  São Paulo naufragou na ilha no ano 60 quando ia a caminho de Roma para ser julgado pela sua fé. Esta igreja assinala a sua chegada à ilha e é um dos principais locais de culto em Malta.

 

20211013_123347.jpg

 

20211013_123046.jpg

 

É possível passar vários dias a visitar a capital uma vez que existem vários museus, como por exemplo, o museu nacional de arqueologia, o museu nacional de belas artes, o palácio do grão-mestre, o museu nacional da guerra e a casa Rocca Piccola.

Mas o que eu mais adorei foi percorrer as ruas mais laterais e com poucos turistas. É onde se sente a essência desta cidade e onde encontramos os malteses nas suas bonitas varandas.

 

20211013_120954.jpg

 

Regressei ao “Upper Barrakka Garden” para descer no elevador até ao porto. O elevador tem o custo de 1€ e inclui a descida e subida.

No cais apanhei um típico barco de madeira que por 3€ me levou até às Três Cidades. E esta pequena viagem foi mais um dos pontos altos deste dia. A experiência e a vista são indescritíveis.

 

20211013_141134.jpg

 

As Três Cidades são Vittoriosa, Cospicua e Senglea.

O barco vai até o cais de Vittoriosa. No passado chamava-se Birgu e foi o quartel-general dos Cavaleiros antes de erigirem Valletta. Só depois da vitória no grande cerco é que se passou a chamar Vittoriosa.

 

20211013_141650.jpg

 

Num passeio pela marginal da marina podemos contemplar grandes iates até chegar ao Forte de São Ângelo. Do miradouro do forte as vistas para Valetta são grandiosas.

 

20211013_142346 (2).jpg

 

20211013_142925.jpg

 

 

Depois fui explorar os recantos do centro de Vittoriosa. Esta cidade tem vários tesouros arquitetónicos. Existem palácios, o museu marítimo e o museu Malta em guerra.

 

20211013_144238.jpg

 

20211013_144732.jpg

 

20211013_145203 (2).jpg

 

Mais uma vez, percorrer as vielas é o que para mim teve mais encanto. Esta é uma zona mais residencial e fora das principais ruas não se encontram turistas.

 

20211013_144833.jpg

 

20211013_145428.jpg

 

20211013_145839.jpg

 

Logo ao lado de Vittoriosa visitei Cospicua. Deve o seu nome ao significado notável. Foi aqui que os cavaleiros construíram o primeiro estaleiro.

 

20211013_151311.jpg

 

Passando uma ponte fui ter até Senglea. Esta cidade deve o nome ao grão-mestre Claude de la Sengle.

 

20211013_150832.jpg

 

20211013_141238.jpg

 

No topo está a igreja dedicada a Nossa Senhora das Vitórias.

 

20211013_152602.jpg

 

Das Três Cidades, achei que Vittoriosa tem um encanto especial e por isso foi nela que dediquei mais tempo.

Quando estava em Senglea começou a chover e apanhei o valletta ferry de regresso a Valletta. O bilhete custou 2,80€ mas o passeio não tem a mesma magia que no barco em madeira.

No regresso a Valletta fui brindada com as cores do arco-íris. 

 

20211013_154159.jpg

 

Depois apanhei o autocarro de volta para o hotel. Foi um longo dia com vários quilómetros percorridos. O jantar foi num restaurante ao lado do hotel, no Storie e Sapori.

 

20211013_191828 (2).jpg

 

Leia também:

          Dia 1 - O início da viagem a Malta

          Dia 2 - O paraíso da Lagoa Azul

          Dia 3 -  A encantadora Ilha de Gozo

          Dia 5 - A vila dos barcos com olhos e a mais bonita gruta de Malta

          Dia 6 - A medieval Mdina, a história de Rabat e a melhor praia de Malta

          Dia 7 - A fascinante Vila do Popeye e as praias do norte da ilha de Malta

 

Subscreva o blog e acompanhe os diários desta viagem!

Titi

 

A encantadora Ilha de Gozo

Dia 3: City Sightseeing em Gozo e viagem de ferry até Malta

InShot_20211109_202035302.jpg

 

O dia começou com mais um excelente pequeno-almoço no hotel.

 

InShot_20211108_134500529.jpg

 

Ter pernoitado duas noites em Victoria, no centro da ilha de Gozo, foi a melhor decisão que tomei no planeamento desta viagem. Neste momento, já tinha percorrido as principais ruas da capital, consegui sentir a essência da ilha e a profunda diferença entre o dia e a noite da capital. Mas faltava ainda ver alguns pontos de interesse em redor da ilha.

E por isso, este foi o dia em que visitei várias vilas piscatórias com as suas baías paradisíacas e igrejas a cada canto da ilha.

 

A partir de Victoria partem autocarros para várias direções e seria possível ter utilizado este meio de transporte. No entanto, ao sair nos locais que pretendia visitar teria sempre de esperar cerca de uma hora pelo autocarro seguinte. Por este motivo, optei por fazer o tour no autocarro City Sightseeing Gozo que teve o custo de 18€. O roteiro é bastante completo e panorâmico, pelo que acabei por conhecer mais alguns locais que não faziam parte do meu roteiro. Estes autocarros partem a cada 45 minutos e desfrutei do tempo que pretendia em cada local do meu interesse.

 

Existem duas linhas e comecei pela rota violeta com partida de Mgarr.

A primeira paragem foi em Xewkija, a mais antiga vila de Gozo. A igreja Xewkija Rotunda é avistada de toda ilha e possui a terceira maior cúpula do mundo.

 

20211012_085421.jpg

 

Depois seguimos em direção a Dwejra. No caminho avistei uma pedreira de onde é extraída a típica pedra maltesa usada nos edifícios.

 

20211012_092739 (2).jpg

 

Ao chegar a Dwejra Bay encontrei a pequena capela de Santa Ana.

 

20211012_095618.jpg

 

Seguindo pelo lado esquerdo é possível observar o local que era um dos maiores símbolos desta ilha, a mítica janela azul. Esta famosa atração natural em forma de arco foi formada pela erosão. A tonalidade da água à sua volta deu-lhe o nome de “Azure Window”. Era uma das paisagens mais espetaculares e fotografadas nesta ilha.

O arco caiu durante uma tempestade em 2017. Assim se confirma que o que a natureza constrói também destrói.

 

20211012_094752.jpg

 

Este local também se tornou ainda mais conhecido por ter sido cenário de importantes desenvolvimentos na série “Game of Thrones”.

 

20211012_094938.jpg

 

Muito próximo desta janela podemos avistar o "blue hole", em que as águas transparentes costumam atrair mergulhadores. Lamentavelmente, este local estava bem diferente das fotografias que estão nos guias turísticos, uma vez que estava rodeado de plástico. 

 

20211012_100235.jpg

 

Esta costa noroeste de Gozo caracteriza-se por uma linha de escarpas íngremes. Do lado direito encontra-se a lagoa interior de Quala Dwejra. Está separada do mar pelo Rochedo Fungus, mas ligada por um túnel estreito entre o penhasco. Existem passeios de barco que fazem este percurso pelo túnel até ao local onde existia a janela azul.

 

20211012_095653.jpg

 

Aproveitei para tomar um banho nesta lagoa. Quando o sol incide perto da zona da gruta a água fica com uma tonalidade encantadora.

 

InShot_20211109_193944396.jpg

 

No rochedo Fungus desenvolve-se a planta Cynomorium coccineu que os cavaleiros acreditavam que tinha poderes curativos. Era conhecida como o cogumelo Maltês e este bem valioso era muito bem protegido pela Torre Dwejra.

 

20211012_092833 (2).jpg

 

A próxima paragem foi na Basílica Ta Pinu. Com uma fachada barroca do século XIX, esta basílica está rodeada de campo e natureza. É venerada como igreja de milagres e a entrada é gratuita.

                       

20211012_112224 (2).jpg

 

Depois fui até à vila piscatória de Xlendi, no sudoeste da ilha. Localizada sobre um vale, a baía de Xlendi tem águas claras e é um popular local para nadar.

 

20211012_120720.jpg

 

O passeio em volta da baía está rodeado de restaurantes. Tem uma pequena praia de areia, mas do lado esquerdo da baía há um percurso com várias entradas para a água.

 

20211012_115229.jpg

 

20211012_120330.jpg

 

Continuei a explorar a ilha de Gozo pela linha azul do autocarro turístico. Rumo ao norte da ilha, a paragem seguinte foi em Marsalforn. Mais uma bonita baía com vários hotéis e restaurantes.

A partir daqui poderia ter ido até às salinas, mas decidi ocupar este tempo indo à praia mais conhecida da ilha.

 

20211012_130515.jpg

 

E foi em Ramla Bay que terminei o meu roteiro na ilha de Gozo. Trata-se da maior e melhor praia da ilha. A tonalidade da areia é dourada.

 

20211012_140910.jpg

 

20211012_142320.jpg

 

Já não tive coragem para fazer o trilho até à gruta Tal-Mixta.  Esta gruta situa-se do lado direito da praia e dizem que as vistas são de tirar o fôlego.

 

20211012_142342.jpg

 

No fim da tarde voltei de autocarro até Mgarr onde apanhei o ferry até à ilha de Malta. Neste sentido já é necessário comprar o bilhete que tem um custo de 4.65€.

Durante a curta viagem de ferry tive a melhor despedida da ilha com o pôr-do-sol. Foi um autêntico Gozo percorrer esta ilha e a ilha de Comino.

 

20211012_174948.jpg

 

20211012_173845 (2).jpg

 

Na chegada a Cirkewwa apanhei o autocarro 222 que demorou cerca de 1 hora a fazer o percurso até Sliema.

À saída do autocarro automaticamente senti que estava numa zona turística, onde tudo é feito e está preparado para agradar os turistas.

 

20211014_202942.jpg

 

O Hotel escolhido foi o Bayview Hotel. Localizado em Gzira, ao lado de Sliema e relativamente próximo de Valletta.

Considero que foi uma boa localização para percorrer a ilha.

É um hotel de 3 estrelas, mas sem os pormenores de conforto do hotel de Gozo. Ainda assim, foi uma boa opção qualidade-preço.

20211012_195111.jpg

 

No último andar existe um ginásio, jacuzzi, piscina interior e exterior.

 

20211013_083053.jpg

 

A vista para Valletta era maravilhosa.

 

20211016_101113.jpg

 

Mais um longo dia que terminou com o sentimento de já ter explorado as duas pequenas ilhas maltesas. Nos próximos dias já só faltava conhecer a principal ilha de Malta.

 

Leia também:

          Dia 1 - O início da viagem a Malta

          Dia 2 - O paraíso da Lagoa Azul

          Dia 4 - Sentir a alma da capital Valletta e das Três Cidades

          Dia 5 - A vila dos barcos com olhos e a mais bonita gruta de Malta

          Dia 6 - A medieval Mdina, a história de Rabat e a melhor praia de Malta

          Dia 7 - A fascinante Vila do Popeye e as praias do norte da ilha de Malta

 

Subscreva o blog e acompanhe os diários desta viagem!

Titi