A vila dos barcos com olhos e a mais bonita gruta de Malta
Dia 5: Marsaxlokk, Gruta Azul e Sliema
O dia amanheceu com muitas nuvens e a probabilidade de chuva era grande, pelo que sabia que poderia ter de eliminar alguns pontos do roteiro programado.
Fui visitar Marsaxlokk que é a principal vila piscatória de Malta. Para tal, fui de autocarro até Valletta onde depois apanhei o autocarro nº81 até Marsaxlokk.
Saí do autocarro na praça principal da vila, próximo da igreja dedicada a Nossa Senhora de Pompeia.
A marginal junto ao porto é a principal atração desta tradicional vila de pescadores.
Percorri toda a marginal onde apreciei o porto de pesca com os tradicionais barcos coloridos. São estas embarcações que dão vida e cor ao cais e que mais caracterizam a vila.
Estes barcos chamam-se luzzu e as suas cores vivas contrastam com o azul do mar. Têm um par de olhos, o olho de Hórus, que os pescadores acreditam que os protege em alto-mar e afasta a má sorte.
A vila estava muito calma, até porque o dia não estava muito convidativo a passeios ao ar livre. Além disso, é ao Domingo que os turistas costumam visitar Marsaxlokk por se realizar um mercado de peixe.
Gostei bastante de visitar Marsaxlokk com o seu pitoresco porto.
Estava previsto ir visitar de barco a piscina de São Pedro que se situa a 3 Km desta vila. Trata-se de uma piscina natural que resultou de um colapso da falésia com uma abertura semi-circular. Como o tempo não estava propício a banhos, excluí esta atração do meu roteiro.
No início da tarde fui visitar a Gruta Azul. Como de autocarro era cerca de uma hora de viagem, acabei por ir de bolt e só demorei vinte minutos até ao miradouro de onde é possível apreciar esta beleza natural.
A gruta azul é considerada uma das principais atrações naturais de Malta. Em maltês chama-se il-Hneja e os britânicos deram-lhe o nome de Gruta Azul. Este arco foi formado pela erosão natural de ventos e ondas até formar uma grande saliência natural assente num pedestral de rocha.
Existem passeios de barco a partir de Wied iz-Zurrieq, onde é possível entrar pelo arco para ver as seis grutas interligadas. Para quem como eu não pretenda fazer o passeio de barco, existe um miradouro onde é possível apreciar a fantástica vista sobre o arco.
Em dias de sol, a água costuma ter uma tonalidade azul-celeste brilhante quando a luz reflete sobre a areia. Mesmo num dia mais sombrio e de chuva, não deixa de ser um bonito arco inserido numa magnífica paisagem.
Depois regressei de Bolt até Sliema onde passei o resto da tarde a apreciar esta zona.
Sliema, localizada a oeste de Valletta, é considerada a principal faixa turística de Malta. Com o crescimento do turismo e proximidade da capital, tornou-se uma das maiores opções turísticas da ilha.
O que mais gostei em Sliema foi de percorrer o passeio junto à costa com vários hotéis, restaurantes, bares e lojas. E foi por aqui que andei durante a tarde. Quando começava a chover entrava em lojas ou centros comerciais.
Ao longo da marginal existem ofertas de vários passeios turísticos e o serviço de ferry até Valletta. Na marginal de Sliema é possível obter uma boa perspetiva de Valletta.
Em Sliema existe o Forte Tigne que protegia a entrada do porto. É um local que costuma ser recomendado para observar o pôr-do-sol. Mas neste dia o sol decidiu não aparecer.
À noite a marginal está sempre iluminada.
Nesta noite escolhi o restaurante Tiffany`s Bistro para jantar. Mais uma excelente opção gastronómica na zona de Sliema.
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Dia 1 - O início da viagem a Malta
Dia 2 - O paraíso da Lagoa Azul
Dia 3 - A encantadora Ilha de Gozo
Dia 4 - Sentir a alma da capital Valletta e das Três Cidades
Dia 6 - A medieval Mdina, a história de Rabat e a melhor praia de Malta
Dia 7 - A fascinante Vila do Popeye e as praias do norte da ilha de Malta
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Titi
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