Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

A Titi já volta

A Titi já volta

Amesterdão: 4 dias na cidade dos canais

Estávamos no início do Outono de 2015 e pretendíamos explorar uma cidade em 4 dias. Após algumas pesquisas escolhemos uma cidade onde iríamos encontrar cerca de 165 canais, 1281 pontes, 6 moinhos, 2500 casas-barco e 880000 bicicletas.

Destino organizado e malas feitas, foi altura de embarcar em mais uma aventura.

 

Dia 1 – Viagem Lisboa-Amesterdão 

 

A viagem teve início numa quinta-feira. Às 7 horas da manhã partimos do aeroporto de Lisboa num voo da Tap com destino a Amesterdão. Às 11 horas locais aterrámos no Aeroporto de Schiphol e tivemos uma perceção imediata que este era um aeroporto de grandes dimensões, tal foi o tempo que demorámos a chegar à porta de desembarque.

Os transportes disponíveis para nos deslocarmos ao centro de Amesterdão, que dista 13Km, são o autocarro, comboio ou táxi. Optámos pelo comboio, em que a estação encontra-se à saída da área de desembarque do aeroporto. Os bilhetes são comprados numas máquinas automáticas amarelas, sendo necessário seguir alguns passos que passo a descrever. Em primeiro lugar, podemos escolher entre viagem única ou de ida e volta no mesmo dia, escolhe-se o destino (Amsterdam Central) e optamos entre primeira ou segunda classe. Depois escolhe-se a opção “full fare” no caso dos turistas e escolhe-se a validade do bilhete entre “valid today” ou “open date”. De seguida escolhemos a quantidade de bilhetes que pretendemos comprar e o tipo de rota entre a NS Only ou Fyra. A NS Only é a opção mais barata por ser um pouco mais demorada. Por fim, é só escolher o modo de pagamento.

Depois foi só procurar nos painéis informativos o número da linha de onde iria sair o comboio. A viagem até ao centro demorou cerca de vinte minutos, sendo Amsterdam Central Station a estação terminal.

Ao sairmos da estação tivemos o primeiro vislumbre da maravilhosa arquitetura de Amesterdão. Amesterdão é uma cidade de canais caracterizada por famosos telhados e onde existe tolerância de experiências e excentricidades. A partir deste momento estávamos preparadas para começar a percecionar e sentir a essência da cidade.

 

WP_20151023_11_57_33_Pro.jpg

 

O clima estava agradável, com um dia de sol e algumas nuvens. Seguimos a pé em direção ao bairro Jordaan onde tínhamos alugado um apartamento através da plataforma homeaway. Este bairro situa-se na zona ocidental da cidade, sendo na minha opinião a zona mais fotogénica e onde se encontra a verdadeira alma da cidade, rodeada de belos canais, lindíssimas casas e lojas seculares.

 

WP_20151023_026.jpg

 

WP_20151023_001.jpg

 

Depois de devidamente acomodadas num típico e aconchegante apartamento holandês, em Westerstraat, fomos à descoberta desta cidade. Começámos por explorar a zona de Jordaan conhecida por Negen Straaties (nove ruas) que se estende desde o canal Singel ao Prinsengracht. Trata-se de um bairro boémio e popular com um labirinto de canais, ruas estreitas, lojas, cafés e restaurantes. A sensação de nos perdermos por estas ruas tornou o passeio mais rico pelas surpresas que íamos encontrando.

Fazendo um relaxante passeio ao longo dos canais encontrámos lojas curiosas, fora do comum e algumas lojas de produtos em segunda mão.

 

WP_20151022_016.jpg

 

WP_20151022_017.jpg

 

WP_20151023_004.jpg

 

WP_20151022_15_59_39_Pro.jpg

 

No canal Prinsengracht encontramos típicas casas, armazéns e casas-barco cheias de flores. Nesta importante via pedonal existem as mais belas casas-barco da cidade, atracadas nas margens do canal, e que proporcionam um estilo de vida alternativo e cada vez mais dispendioso para quem escolhe este modo de acomodação.

 

WP_20151023_10_14_00_Pro.jpg

 

WP_20151023_007.jpg

 

WP_20151023_009.jpg

 

Woonboot museum é um museu no interior de uma embarcação e mostra como é viver numa casa dentro de água. Este museu transmite a sensação de se estar numa casa de família.

 

WP_20151022_001.jpg

 

Passámos por Westerkerk, a igreja mais visitada da cidade e que oferece uma fabulosa vista da torre do relógio.

 

WP_20151023_035.jpg

 

Os canais Prinsengracht, Herengracht e Keizergracht formam o famoso Grachtengordel (anel de canais) em forma de ferradura.

 

WP_20151024_09_21_09_Pro.jpg

 

Ao chegarmos à Dam percebemos que estamos no coração da cidade. Esta praça alberga o Palácio Real Koninklijk Paleis que apresenta impressionantes pormenores na sua fachada. A praça está geralmente apinhada de turistas e artistas de rua e por estes dias estava a decorrer uma feira popular.

 

WP_20151022_012.jpg

 

WP_20151022_008.jpg

 

WP_20151022_010.jpg

 

A norte da praça fica a maior cadeia de armazéns da cidade, De Bijenkorf. Após percorrermos a feira fomos até ao centro comercial Magna Plaza.

 

WP_20151022_015.jpg

 

Neste dia tivemos de optar sobre a forma como nos iríamos deslocar pela cidade nos próximos dias. Já sabíamos que o meio de transporte mais utilizado era a bicicleta e já tinha lido alguns blogs que alertavam para o cuidado que devíamos ter em relação a este meio de transporte. Assim que chegámos a Amesterdão pudemos constatar o cuidado que os peões têm de ter. As bicicletas são tantas e andam a uma velocidade que em certas alturas não sabia por onde atravessar a estrada. Mas foi só confusão de principiante.

 

WP_20151023_11_20_14_Pro.jpg

 

Contudo, por mais divertida que seria a experiência de alugar uma bicicleta, pensei que o objetivo principal era descobrir a cidade sem ter de visitar um hospital. Desta forma optámos pelo autocarro turístico hop-on hop-off. Comprámos o bilhete combinado de autocarro e barco para o dia seguinte (20€) e o bilhete para o museu Van Gogh (17€).

 

Deixámos para o final da tarde a visita a Anne Frankhuis. Esta é uma dica para quem não conseguiu adquirir bilhete online com antecedência. Eram cerca das 19 horas quando fomos para a fila que era bem menor, em comparação com o início da tarde.

Visitar este museu é uma experiência impressionante, principalmente ao passarmos pela falsa estante que escondia a entrada para os quartos escuros como descrito no diário de Anne Frank. Foi neste anexo secreto que as famílias Frank, Van Pels e Fritz Pfeffer se esconderam dos nazis. É uma experiência que emociona quem já conhece esta história, mas também inspira quem não conhece a ler o diário. Existem vários testemunhos que vemos no vídeo interativo e na biblioteca presente no museu.

 

WP_20151023_032.jpg

 

WP_20151023_033.jpg

 

Quando saímos do museu já tinha anoitecido e já se fazia sentir algum frio. De regresso ao bairro Jordaan, os locais já se encontravam a desfrutar deste fim de dia nos cafés.

O primeiro dia em Amesterdão foi marcado pela agradável surpresa do estilo descontraído e simpatia dos habitantes que dominam várias línguas.

 

Dia 2 – Tour turístico pela cidade de Amesterdão

 

No segundo dia por terras holandesas iniciámos o tour turístico pela cidade no autocarro hop-on hop-off a partir da paragem na Central Station. Numa primeira fase do percurso passámos pelo Museu Science Center Nemo, Museu Marítimo Nacional, Palácio do mar, moinho de Gooyer, Museu Tropical e Artis Royal Zoo.

 

WP_20151024_09_21_31_Pro.jpg

 

WP_20151024_09_26_11_Pro.jpg

 

Saímos na paragem que incluía uma visita guiada à fábrica Gassan Diamonds. Visitámos o atelier de lapidação de diamantes e terminámos na sala de vendas. Esta visita foi uma agradável surpresa, onde ficámos a conhecer o modo como as pedras são trabalhadas até chegarem ao diamante e as várias formas em como são classificados.

 

WP_20151024_09_36_26_Pro.jpg

 

WP_20151024_09_45_03_Pro.jpg

 

Continuámos o tour pela zona oriental de Amesterdão, numa área mais residencial com vivendas e num cenário de canais e docas. Passámos pelo Amsterdam Icebar e saímos na paragem em frente ao Heineken Experience.

 

WP_20151023_11_31_36_Pro.jpg

 

WP_20151024_10_55_12_Pro.jpg

 

A partir daqui fomos até ao Mercado Albert Cuyp. Trata-se do maior, mais conhecido e mais barato mercado ao ar livre. Aqui encontra-se de tudo, desde fruta, peixe, livros, eletrónica. O mercado funciona todos os dias exceto ao Domingo. Aproveitámos para comprar alguns queijos holandeses como o conhecido queijo gouda. Também experimentámos o Stroopwafel, uma bolacha de origem holandesa que consiste em dois wafels unidos por uma camada de caramelo.

 

WP_20151024_11_15_13_Pro.jpg

 

WP_20151024_11_25_10_Pro.jpg

 

WP_20151024_12_05_37_Pro.jpg

 

Retomámos o tour e só voltamos a sair no ponto de onde tínhamos partido, em Central Station. Continuámos a explorar a cidade no barco hop-on hop-off, tendo a experiência de navegar pelos canais de Amesterdão. Obtivemos uma perspetiva diferente de alguns locais por onde já tínhamos passado, nomeadamente o canal Amstel e Prinsengracht. Passámos pela ponte Magere Brug e saímos ao pé da casa de Anne Frank.

 

WP_20151023_023.jpg

 

WP_20151023_12_59_30_Pro.jpg

 

WP_20151023_02922_Moment.jpg

 

WP_20151023_029_Moment.jpg

 

WP_20151023_028.jpg

 

WP_20151024_10_51_50_Pro.jpg

 

WP_20151024_12_32_25_Pro.jpg

 

Após o almoço visitámos De Poezenboot, um refúgio de gatos abandonados que vivem num barco no canal Singel. Após algumas explicações sobre como os gatos vivem a bordo e sobre o que caracteriza este projeto, temos contacto com os gatos. A entrada é grátis sendo possível fazer donativos e o horário das visitas é das 13 às 15 horas. Não existem visitas ao Domingo e quarta-feira. Tornou-se uma atração turística da cidade, mas aconselho a visita aos admiradores de gatos.

 

WP_20151023_036.jpg

 

 

WP_20151023_14_49_47_Pro.jpg

 

WP_20151023_037.jpg

 

Depois percorremos a pé o canal de Singel, um dos locais mais encantadores com vistas maravilhosas da cidade. Ao longo deste canal encontramos o Bloemenmarkt, um mercado de flores que são exibidas em pequenas barcaças. Vimos várias espécies de girassóis, lírios, rosas, tulipas, entre outros, que transmitem um cenário idílico. Em frente ao mercado estão várias lojas de souvenirs.

 

WP_20151023_15_21_41_Pro.jpg

 

WP_20151023_15_25_28_Pro.jpg

 

Descemos as avenidas Vijzelstraat e e Vijzelgracht até à zona dos museus onde tínhamos a visita com horário marcado no Museu Van Gogh.

Chegámos a Museumplein, uma praça onde encontramos o Rijksmuseum, o museu Van Gogh e o museu Sterelijk. Esta zona fica fora do coração histórico e perto do principal parque da cidade. É uma importante zona cultural que homenageia vários artistas.

Nesta praça tirámos as icónicas fotografias em frente às letras “I am Amsterdam”.

 

WP_20151023_050.jpg

 

WP_20151023_055.jpg

 

Perante as opções culturais dos vários museus existentes, optámos por um museu de arte moderna, o Museu de Van Gogh. Pretendíamos conhecer as obras do mestre do famoso quadro de girassóis.

 

WP_20151023_047.jpg

 

Neste museu é possível observar o percurso de vida de Van Gogh ao longo de uma ampla exposição da sua arte, uma vez que as obras estão ordenadas cronologicamente. As mudanças por que passou ao longo da sua vida estão explícitas nos seus quadros onde inicialmente pintava em forma de impressionismo e mais tarde tornou-se mais expressionista. O museu detém a maior coleção mundial de obras do artista. Fiquei a saber que Van Gogh apenas vendeu um quadro em toda a sua curta vida. Algumas das mais famosas obras que pude contemplar foram: girassóis (1887), lírios (1889), os comedores de batatas (1885), o quarto em Arles (1887) e campo de trigo com corvos (1890).

É possível passar um dia inteiro neste museu, devido à sua dimensão.

De seguida percorremos algumas ruas de Oud-Zuid, assim como a rua Van Baerle-straat onde se situam as melhores lojas de designers internacionais e holandeses.

Antes de anoitecer ainda visitámos Vondelpark, o maior parque de Amesterdão. Este parque é perfeito para apanhar sol, correr, andar de bicicleta ou apenas para passear e relaxar. O parque está rodeado de vários jardins, parques infantis e cafés.

 

WP_20151023_17_49_29_Pro.jpg

 

WP_20151023_17_49_37_Pro.jpg

 

WP_20151023_17_55_28_Pro.jpg

 

WP_20151023_17_46_02_Pro.jpg

 

Depois passámos pela Leidseplein, a praça mais animada da cidade que apesar do fluxo constante de elétricos mantém a essência holandesa. À noite a praça é caracterizada pelo tom néon, artistas de rua e esplanadas apinhadas que a tornam um local imperdível e bem ativo até de madrugada.

Depois de desfrutarmos do ambiente nesta zona regressámos a casa pela avenida Marnixstraat.

 

WP_20151023_18_37_20_Pro.jpg

 

WP_20151023_18_50_48_Pro_Moment.jpg

 

Neste segundo dia em Amesterdão foi possível ficar com uma ideia geral da cidade e das várias atrações culturais que esta oferece. Só ficou a faltar explorar a zona mais central que deixámos para o terceiro dia.

 

Dia 3 – Amesterdão e visita a Zaanse Schans 

 

O terceiro dia amanheceu com o céu nublado, pelo que foi o dia mais frio que passámos em Amesterdão. Ao sairmos do apartamento passámos pelo Noodermarkt, o mercado de rua do bairro Jordaan, onde encontramos uma mistura de roupas, antiguidades e flores. Vive-se um ambiente relaxante e o mercado só decorre à segunda-feira e ao sábado.

 

 

WP_20151023_11_51_15_Pro.jpg

 

Para este dia tínhamos definido fazer uma viagem até Zaanse Schans de manhã, e no regresso explorar o que nos faltava conhecer no centro da cidade.

Zaanse Schans situa-se em Zaandam que fica a 22 Km de Amesterdão. Trata-se de uma região onde já existiram mais de mil moinhos, tendo sido uma importante zona industrial no século XVIII.

Assim sendo, seguimos a pé até à Central Station onde apanhámos o bus nº391 da empresa Connexion. O bilhete custou 5€ e o autocarro sai a cada quinze minutos da plataforma E. Após 40 minutos estávamos à entrada de Zaanse Schans, que é a última paragem do autocarro.

A entrada para visita aos moinhos foi 4€ e estão abertos entre as 10 e as 17 horas. Atualmente existem 14 moinhos estando apenas seis abertos a visita. Também encontramos casas históricas, lojas de recordações, cafés, e espaços de demonstrações tradicionais.

 

WP_20151024_001.jpg

 

Na entrada da vila encontramos o Zaans Museum, um museu que conta a história de Zaanse Schans até à atualidade.

 

WP_20151024_008.jpg

 

Visitámos a fábrica de queijos Catharina Hoeve, onde podemos observar o processo de fabricação artesanal dos queijos. O queijo gouda é mundialmente conhecido e tem origem holandesa. Quanto mais envelhecido, mais intenso é o seu sabor.

 

WP_20151024_003.jpg

 

Também visitámos alguns moinhos em que fazem uma explicação e demonstração de como o moinho funciona.

 

WP_20151024_004.jpg

 

WP_20151024_005.jpg

 

WP_20151024_006.jpg

 

Por último, visitámos uma fábrica de tamancos de madeira onde tivemos oportunidade de ver como se fazem os tamancos. Têm também uma loja.

 

WP_20151024_014.jpg

 

WP_20151024_15_18_23_Pro.jpg

 

WP_20151024_021.jpg

 

WP_20151024_019.jpg

 

WP_20151024_023_Moment.jpg

 

Zaanse Schans é um verdadeiro museu a céu aberto, com paisagens tipicamente holandesas.

Fizemos a viagem de autocarro de regresso a Amesterdão onde já chegámos por volta das 16 horas.

Foi nesta altura que dedicámos tempo à zona mais central da cidade, o coração e eixo turístico com os canais, edifícios medievais, principais avenidas de compras e o ostensivo Red Light District.

Saindo da Central Station passámos pela zona de Chinatown que deve o nome à grande comunidade chinesa que vive em Amesterdão.

Assim que visualizamos um tom de vermelho néon nas ruas percebemos que entrámos no Red Light District, onde prostitutas acenam em montras iluminadas. Na Holanda a prostituição é legal e socialmente aceite. Esta zona é uma das maiores atrações da cidade para alguns turistas , e a multidão de pessoas nestas ruas confirma isso mesmo.

Rodeada de bares, cafés e sexshops encontra-se Oude Kerk, a igreja mais antiga da cidade.

Fizemos algumas compras nas avenidas Damrak e Rokin onde se situam lojas mais económicas.

Um pouco por toda a cidade existem os bairros boémios e as coffee shops onde tudo se fuma, mas nesta zona existem em maior abundância. Estes cafés são reconhecidos pelo décor psicadélico e um ambiente descontraído. As leis de liberalização das drogas permitem a venda de canábis em cafés e pequenas lojas.

 

WP_20151023_15_29_34_Pro.jpg

 

WP_20151024_12_09_05_Pro.jpg

 

WP_20151025_12_32_17_Pro.jpg

 

WP_20151025_12_35_07_Pro.jpg

 

Amesterdão é uma das capitais europeias mais fervilhantes em diversão noturna. Existe uma intensa oferta de música incluindo o jazz.

Retornámos ao apartamento já de noite para recuperarmos energia para o último dia nesta cidade.

 

WP_20151024_19_31_09_Pro.jpg

 

Dia 4 - Amesterdão e Viagem de regresso a Lisboa

 

Iniciámos a manhã num kaffehuis onde servem o café tipicamente holandês. O dia amanheceu com sol e sem nuvens, o que tornou as vistas sobre os canais ainda mais encantadoras.

Após comprarmos alguns queijos voltámos ao apartamento para efetuarmos o check-out.

 

WP_20151025_10_29_03_Pro.jpg

 

Seguindo caminho por Prinsengracht encontrámos o Tulip Museum, um museu que conta a história das tulipas desde a sua origem na Ásia Central. Na loja é possível comprar todos os bolbos possíveis e imaginários. Aproveitámos para comprar alguns bolbos para posteriormente plantarmos em Portugal.

 

WP_20151025_11_21_54_Pro.jpg

 

Passeámos mais uma vez por  esta zona, que na minha opinião é das mais bonitas de Amesterdão. Adorei a experiência de nos alojarmos no bairro de Jordaan e termos a possibilidade de contactar com os locais e perceber o modo como estes vivem e desfrutam o dia-a-dia.

 

WP_20151025_10_13_04_Pro.jpg

 

WP_20151025_10_06_59_Pro.jpg

 

Passámos algumas horas entre Singel, a Dam, Spuistraat e Voorburgwal, onde fizemos algumas compras de última hora na companhia de alguns gatos. Sim, em Amesterdão os animais podem entrar nas lojas e são respeitados de uma forma como nunca vi em outro país.

 

WP_20151025_11_56_43_Pro.jpg

 

WP_20151025_11_58_01_Pro.jpg

 

WP_20151025_13_31_49_Pro.jpg

 

WP_20151025_13_32_30_Pro.jpg

 

Ao almoço provámos as famosas batatas fritas servidas em cone. São crocantes por fora e macias por dentro. Existem vários locais espalhados pela cidade que vendem estas batatas com uma grande diversidade de molhos.

 

WP_20151025_14_39_55_Pro.jpg

 

Foi altura de nos despedirmos da encantadora Holanda dos canais, dos moinhos de vento, dos queijos e das tulipas. Amesterdão é um destino europeu ideal para umas mini-férias ou um fim-de-semana prolongado.

 

WP_20151025_10_09_40_Pro.jpg

 

A maioria dos turistas visita a cidade entre Abril e Setembro. De Março a Maio as tulipas estão em flor.

Apesar de no Outono o tempo ficar cada vez mais frio e ser mais provável a existência de aguaceiros, arriscámos e o clima ajudou a desfrutarmos da cidade. Além disso, nesta altura não existem tantos aglomerados de turistas o que permitiu ficarmos com uma visão mais autêntica dos edifícios e das pontes históricas de Amesterdão.

O autocarro turístico permitiu obtermos uma visão geral, mas a cidade é facilmente percorrida a pé. Uma experiência a não perder é um passeio de barco pelos canais onde se obtém um panorama diferente da cidade.

No regresso ao aeroporto fizemos da mesma forma do dia em que chegámos. Na Central Station apanhámos o comboio na direção de Schiphol. Após 20 minutos estávamos no aeroporto de onde partimos às 17h50.

 

WP_20151025_17_17_54_Pro.jpg

 

Eram praticamente 20 horas quando aterrámos em Lisboa.

O estilo de vida descomplicado que os locais vivem, e até mesmo a forma como se transportam, transmite uma sensação de felicidade e independência contagiante. Será algo que irá ficar nas nossas memórias como recordação de Amesterdão.

 

Ver também o resumo por zonas - O que visitar em Amesterdão?

 

Até à próxima viagem!   

Titi