Cruzeiro Rota dos Príncipes no maior navio do Mundo - Dia 7: Capri e Nápoles, Itália
Navio Harmony of the Seas - Royal Caribbean
10 a 18 de Setembro de 2016 - Barcelona, Palma de Maiorca, Marselha, Civitavecchia, Nápoles
Dia 7 - Capri e Nápoles, Itália
Na última escala, deste magnífico cruzeiro, atracámos às sete horas da manhã em Molo Beverello, no porto de Nápoles. Este porto de cruzeiros está localizado no sul da cidade, ao lado da marina e do porto de ferries. O centro histórico da cidade encontra-se a uma curta distância a pé.
Este porto de paragem permite visitar também outros destinos como Pompeia, Capri, Sorrento e Costa Amalfi. O nosso programa para este dia era conhecer a ilha de Capri e na volta passar pelo centro histórico de Nápoles.
Assim sendo, tomámos o pequeno-almoço no Windjammer e por volta das 8h45 saímos do navio. Ao sairmos do terminal virámos à esquerda até encontrarmos os ferries que fazem o trajeto até Capri. Existem ferries praticamente a cada 30-40 minutos.
Conseguimos bilhetes para a partida das 9h10 e a viajem durou cerca de 45 minutos. O dia amanheceu com bastante nebulosidade e assim que chegámos a Capri começou a chover.
A ilha de Capri é uma ilha italiana localizada no mar Tirreno, no lado sul do golfo de Nápoles e de frente para a península de Sorrento. A ilha divide-se em quatro zonas principais: Capri, AnaCapri, Marina Grande e Marina Piccola.
Os ferries atracam em Marina Grande e fomos dar diretamente até à Piazza Vittoria onde apanhámos o funicular que nos levou até à zona de Capri.
La Piazzeta ou Plaza de Humberto I é o centro de Capri e daqui conseguimos vistas panorâmicas sobre Marina Grande. Esta pequena praça encontra-se rodeada de cafés e lojas típicas. A partir daqui existem vários pequenos túneis, em que cada um vai dar a várias ruas, como ao Arco Naturale, Via Tragara ou aos jardins Augusto.
Em primeiro lugar, percorremos a Via Emanuelle que vai dar à Via Camerelle e depois à Via Tragara onde é possível vislumbrar os Faraglioni. No número 10 da via Camerelle encontrámos a conhecida e típica fábrica de perfumes Carthusia.
Voltando à Via Emanuelle fomos pela Via F. Serena e a Via Matteotti até aos jardins Augusto. A entrada custou 1€ e permite combinar a vista panorâmica sobre os Faraglioni de um lado e a baía de Marina Piccola e Via Krupp do outro lado. Nesta altura já não chovia e as nuvens deram lugar ao sol. O jardim Augusto demonstra toda a ornamentação botânica da ilha com bonitas flores e plantas que completam os panoramas espetaculares que esta ilha oferece. A Via Krupp é um aceso pedonal que conecta a zona de Certosa e jardins Augusto com Marina Piccola. Este caminho está frequentemente fechado devido ao risco de queda de pedras.
Os faraglioni são formações rochosas com uma forma característica devido à erosão das ondas. Existem na costa de várias regiões de Itália, sendo que três localizam-se na baía de Nápoles.
Nas várias ruas que circundam o centro, e em especial na Via Camerelle, existem desde pequenas lojas tradicionais a famosas lojas de luxo e de designers conhecidos. Dos vários produtos típicos encontrámos as sandálias feitas à mão e o tradicional licor de limão – Limoncello.
Ficámos encantados com a organização desta ilha, as estreitas ruas limpas e tudo muito bem cuidado. Estas razões aliádas às lojas de luxo explicam porque Capri é um destino turístico também para os famosos.
Voltando à Piazzeta percorremos a Via Roma e depois a Via Mulo e descemos umas escadas até Marina Piccola. Este é o caminho alternativo à Via Krupp e que gostámos de percorrer, sentindo a baía cada vez mais próxima.
Marina Piccola situa-se na parte sul da ilha. Além dos vários clubes de praia privados existem duas pequenas praias públicas próximas da igreja Sant` Andrea, a Marina di Mulo e Marina di Pennauro. Ficámos durante cerca de uma hora em Marina di Mulo, aproveitando o mar e a vista mais próxima dos Faraglioni.
Após algum descanso, apanhámos um pequeno autocarro que parava na praça próxima da igreja. Desta forma deixámos Marina Piccola regressando ao centro de Capri e evitando subir a escadaria. Todas as estradas da ilha são apertadas e com bastantes curvas e por isso os autocarros são muito pequenos.
A partir da Piazzeta voltámos a apanhar o funicular para descermos até Marina Grande. Comprámos o bilhete para o ferry de regresso a Nápoles para as 16h30, e como ainda tínhamos cerca de uma hora aproveitámos para percorrer esta zona que se estende ao norte da ilha. Passámos pela Praça Vittoria, Calle Cristoforo Colombo, largo Fontana e a praia pública que é a maior da ilha.
Em Marina Grande encontrámos mais restaurantes e lojas turísticas.
Às 16h30 apanhámos o ferry de volta até Nápoles. Desta vez sentimos um pouco mais a ondulação.
Ao chegarmos a Nápoles tivemos cerca de duas horas para percorrer o centro histórico da cidade que ficava muito próximo do porto.
Nápoles é a maior cidade do sul da Itália e é particularmente famosa pelos seus castelos, palácios e museus. A Via Toledo e a Avenida Umberto I são as mais conhecidas.
A partir do porto imediatamente encontramos o Castelo Nuovo que possui cinco torres que são os pontos de união das muralhas. Ao lado encontra-se a Praça do Município com o Teatro Mercadante.
Na Vía San Carlo visitámos a Galeria Umberto I, uma das maiores atrações turísticas de Nápoles. Nesta galeria encontramos lojas e restaurantes. O seu amplo teto em cristal permite a entrada de bastante luz natural. Considero uma visita obrigatória para admirar esta construção.
Na Piazza Plebiscito admirámos o Palácio Real e a Basílica de San Francesco di Paola. Esta é a igreja mais importante de Itália do período neoclássico e situa-se de frente para o palácio.
Depois percorremos a Via Toledo onde se encontram bastantes lojas.
O meu alerta relativamente a Nápoles diz respeito ao trânsito. No sul da Itália não existe o hábito de os condutores pararem nas passadeiras e nos semáforos, pelo que enquanto peões temos de ter muito cuidado.
Depois regressámos até ao navio Harmony of the Seas, onde já chegámos perto das 19h30. Já era visível toda a iluminação exterior do navio.
Às 20 horas assistimos à partida do navio com toda a cidade de Nápoles iluminada.
Às 21 horas jantámos no restaurante principal e às 22 horas houve uma festa na Boardwalk com Dj e onde era sugerido vestir algo em tons de branco.
Às 23 horas dirigimo-nos ao Royal Theater onde assistimos ao “Columbus, the musical”. Este musical explora a história fictícia de Marvin Columbus, um primo distante e sem sorte de Cristovão Colombo que ao ser banido da sua família embarca numa hilariante viajem de descoberta na esperança de reivindicar o seu lugar na história.
No final da noite ainda decorreu a festa silenciosa no The Attic. À entrada cada pessoa recebe uns auscultadores e ouve a música que pretender. E assim terminou mais um longo dia repleto de aventuras.
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Titi