O início da viagem a Malta
Dia 1: Viagem Lisboa-Malta e viagem de ferry até à ilha de Gozo
A expetativa em voltar a pisar solo internacional era grande e sabia que este primeiro dia seria cansativo pelo tempo de viagem até ao destino final.
Já era perto do meio-dia quando o avião da Air Malta levantou voo do aeroporto de Lisboa. O voo teve uma duração de três horas e em Malta o fuso horário é de mais uma hora do que em Portugal.
Na chegada ao aeroporto existe um rigoroso controlo de entrada devido à pandemia. Apenas os turistas vacinados têm permissão de entrada no país. São conferidos o certificado de vacinação e o "digital passenger locator form" que é necessário preencher online.
Na chegada ao aeroporto de Malta comprei um cartão para o transporte de autocarro, o “explore card”. Este cartão tem o custo de 21€ e permite viagens ilimitadas de autocarro durante 7 dias. Existem outras opções de cartões de acordo com a utilização prevista e que pode consultar no site dos transportes públicos de Malta.
Uma vez que as duas primeiras noites seriam passadas na ilha de Gozo, era necessário transporte até Cirkewwa, o local mais a norte da ilha e de onde partem os ferries em direção à ilha de Gozo. Optei por reservar antecipadamente um transfer com a suntransfers. Também era possível ir de autocarro, mas demoraria mais 1 hora e não queria chegar a Gozo já de noite.
Em Cirkewwa, no terminal de passageiros, é só avançar para o ferry uma vez que não é necessário comprar nenhum bilhete. Apenas no regresso de Gozo para Malta a travessia é paga.
E assim que entrei no ferry foi impossível não pensar nas saudades que tenho de fazer um cruzeiro. Embora com tamanho e conforto bastante distintos é sempre nostálgico navegar.
A viagem de ferry é de apenas vinte minutos e foi aqui que finalmente comecei a sentir novamente o espírito de viajante. O vislumbre da aproximação da ilha de Gozo prometia dias de aventura e descoberta. Este é o sentimento que mais gosto numa viagem em ilhas, a ideia de ter um tempo para explorar um cantinho de terra rodeado de mar.
Segundo a lenda era na ilha de Gozo que habitava a ninfa Calipso que salvou Ulisses de um naufrágio.
Logo à saída do terminal do ferry existe uma paragem de autocarro para várias direções. Segui no autocarro 301 para Victoria.
Após 15 minutos já estava a chegar à maior cidade e capital da ilha de Gozo.
Como estava a anoitecer fui até ao inspirador Hotel Duke Boutique. Localizado na Triq ir-Repubblika, uma das principais ruas da cidade e próximo da Cidadela, este hotel de 3 estrelas tinha muitos pormenores de um hotel 5 estrelas.
Fui recebida por um simpático rececionista que divulgou algumas dicas sobre o que visitar na ilha e os melhores restaurantes próximo do hotel.
A maior surpresa estava no quarto que era enorme e com vários detalhes de conforto.
O único inconveniente foi que devido à proximidade da Cidadela e de outras igrejas, ouvi os sinos tocarem por volta das 6 horas da manhã em estilo de procissão. Mas só aconteceu em uma noite e sinceramente, não trocava este hotel por outro.
O início da noite ainda permitiu a primeira visita à Cidadela. No topo da colina está um enclave fortificado com ambiente medieval.
O edifício mais imponente é a Catedral de Victoria com a estátua da virgem Maria. Nesta noite apenas percorri algumas ruas em volta da catedral. Foi um encanto percorrer as ruas medievais praticamente desertas.
Com a certeza de que voltaria à Cidadela no dia seguinte, terminei este longo dia com um jantar no restaurante Casa Vostra. A cozinha maltesa tem muitas influências italianas e não faltam bons restaurantes italianos neste país.
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Titi