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A Titi já volta

A Titi já volta

Roteiro nas ilhas Seychelles

Dicas para visitar um destino de sonho

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Em outubro de 2022 realizei uma das minhas viagens de sonho. Amante de destinos com boas praias e fascinada em explorar ilhas, as Seychelles eram um destino presente nas minhas ambições de viajante.

Paisagens surpreendentes, praias idílicas e alguns trilhos e aventuras fizeram parte da minha experiência nas Seychelles. Todos os dias, em algum momento, senti que estava rodeada de paisagens que pareciam cartões postais.

É considerado um destino privilegiado e sem o turismo de massa. Fazendo escolhas e abdicando de alguns luxos é possível viajar para este destino de praias coralinas e paisagens naturais.

Foi uma viagem que envolveu muita pesquisa e programação antecipada. Descrevo aqui a minha experiência que pode ajudar outras pessoas que igualmente sonham com este destino.

 

Localização:

As Seychelles são um país localizado no Oceano Índico e constituído por 115 ilhas com uma extensão de 455 Km2.

Apenas 30 ilhas estão habitadas. As três ilhas mais visitadas e com maior oferta turística são Mahé, Praslin e La Digue.

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Quando ir:

O clima é tropical e com elevada humidade. A melhor época para viajar é a época alta em abril e maio, sendo também outubro e novembro considerados boas opções.

Num destino marcado por uma variedade de praias paradisíacas nenhum turista ambiciona ter umas férias com chuva. No entanto, as incríveis paisagens verdes existem precisamente devido à precipitação que de vez em quando acontece.

Em outubro experienciei um clima bastante quente e húmido. Houve dois dias em que por momentos a chuva foi uma bênção de apenas alguns minutos que aproveitava para refrescar. Tomar banho num mar quente enquanto caem umas gotas de chuva pode ser também considerada uma experiência nas Seychelles. Além disso, a água do mar esteve sempre um caldinho que não ajudava a refrescar.

Com ou sem chuva as cores paradisíacas estão presentes e é sempre possível fazer praia.

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Informações úteis:

As três línguas oficiais são o crioulo que é a língua materna, o inglês e o francês.

A população local tem raízes africanas e francesas.

A moeda oficial é a rúpia das Seychelles. O cartão revolut foi a minha opção para fazer pagamentos e levantamentos. Nos restaurantes takeaway e em pequenas lojas não aceitam cartão. O multibanco onde é possível levantar com o revolut sem pagar taxas é no Seychelles comercial bank. O banco MCB cobra taxas.

Também fiz alguns pagamentos em euros, nomeadamente nas reservas de tours que tinha programado antecipadamente e acordado o pagamento em euros.

Nas Seychelles são mais 3 horas no inverno e 4 horas no verão em relação a Portugal continental. Em outubro o pôr do sol acontecia por volta das 18h15.

 

História:

Foi o Almirante Vasco da Gama que identificou estas ilhas durante a sua viagem entre a Índia e a África, e batizou-as como ilhas do Almirante. É por isso que a população local sempre mencionava o Vasco da Gama quando falava em Portugal. Até existe uma música em crioulo que refere “Oh Vasco onde estavas com a cabeça”. E eu também não entendo como o navegador não ficou por lá.

Só dois séculos depois chegaram os franceses que colonizaram e deram nome às ilhas. Mais tarde foram os britânicos que ocuparam as ilhas. Em 1976 as ilhas tornaram-se uma república independente.

Atualmente, o desenvolvimento do país deve-se à pesca e ao turismo.

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Autorização de viagem:

Não é necessário visto para uma viagem com duração inferior a 90 dias.  Contudo, é obrigatório obter uma autorização de viagem entre 3 a 5 dias antes da partida.

É um processo simples desde que cumpra os requisitos obrigatórios:

-Passaporte válido.

-Seguro de viagem que tem de incluir cobertura relacionada com a covid-19.

-Data de chegada e partida e a confirmação e descrição de todos os alojamentos reservados para a duração da viagem. Os alojamentos têm de ter certificação do turismo.

Todos estes requisitos serão exigidos no preenchimento da autorização de viagem na plataforma seychelles.govtas.com. Tem um custo de 10€. Estes requisitos podem ser atualizados e devem ser confirmados na plataforma de registo.

A autorização da viagem é depois confirmada com um QR code que temos de apresentar na chegada ao aeroporto.

Não existem vacinas obrigatórias, mas a vacina da hepatite A é recomendada.

 

Resumo do meu roteiro nas ilhas Seychelles:

Na criação do roteiro a primeira decisão foi a escolha das ilhas a visitar. Existem vários programas que estabelecem base na ilha principal Mahé e depois visitam as outras ilhas em tours de um dia. Ainda bem que não o fiz, porque dessa forma seria uma correria e não iria absorver a magia de cada ilha.

Decidi visitar as três principais ilhas, Mahé, La Digue e Praslin. A partir de Praslin ainda visitei a ilha Curieuse e St Pierre. Foram 5 ilhas num total de 12 dias de viagem.

 

Dia 1 – Início da viagem

O voo da Turkish Airlines partiu de Lisboa em direção a Istambul. A viagem teve a duração de 4h30 e seguiu-se uma escala de cerca de 7 horas onde não saí do aeroporto por já ser fim de tarde e longe do centro. O aeroporto parece um enorme centro comercial com portas de embarque. Existem vários espaços no primeiro piso com cadeiras confortáveis que permitem descansar.

No início da madrugada mais um voo de 8 horas da Turkish Airlines partiu em direção a Mahé.

 

Dia 2 – Chegada à ilha Mahé

A chegada às ilhas é um momento incrível que atrai imediatamente o olhar assim que se começa a ver as ilhas envolvidas por um azul turquesa.

Apesar de cansada senti que estava a acordar do meu sonho. Assim que saí do avião o casaco foi arrumado e nunca mais precisei dele.

Fui de táxi até ao porto onde se apanha o ferry para as outras ilhas. Deixei as malas no porto e numa curta caminhada ainda tive coragem de ir conhecer a capital Victória, com um calor abrasador. Foi ali que tive o primeiro contato com a população local, onde foram sempre simpáticos.

Depois de explorar a pequena capital, apanhei o ferry para a ilha La Digue onde já cheguei durante o pôr do sol.

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Dia 3 – Ilha La Digue

O dia foi inteiramente passado em L’Union Estate Park, onde aproveitei a praia Anse Source d’Argent e fiz um tour de kayak.

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Dia 4 – Ilha La Digue

A manhã começou com um trilho desde Grand Anse até Anse Cocos.

Durante a tarde fui explorar a costa norte e leste, passando por Anse Severe, Anse Patates, Anse Gaulettes, Anse Banane e Anse Fourmis.

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Dia 5 – Ilhas La digue e Praslin

A manhã foi totalmente dedicada a aproveitar a praia Anse Severe.

À tarde apanhei o ferry para a ilha Praslin. Ainda desfrutei do pôr do sol em Grande Anse.

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Dia 6 – Ilha Praslin

Neste dia fiz um tour para conhecer as incríveis ilhas Curieuse e St Pierre.

O fim de tarde já foi passado na ilha Praslin em Cote d’Or.

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Dia 7 – Ilha Praslin

O início da manhã foi passado no parque natural Fond Ferdinand.

Depois passei por várias praias, com destaque para Anse Takamaka, Grand Anse e Anse Kerlan.

À tarde visitei Anse Georgette, sendo necessária uma autorização prévia do hotel Constance Lemuria para aceder à praia.

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Dia 8 – Ilhas Praslin e Mahé

Comecei este dia a explorar a espetacular praia Anse Lazio.

Durante a tarde ainda passei por Anse Possession e Petit Anse la Blague antes de apanhar o ferry para a ilha Mahé.

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Dia 9 – Ilha Mahé

Este dia começou cedo com o objetivo de fazer o trilho de Copolia.

Depois visitei uma fábrica de chá e seguiu-se a passagem por Port Glaud e Port Launay.

Passei algumas horas em Petite Anse, para mim a melhor praia desta ilha. É necessário pedir autorização na entrada do hotel Four Seasons.

Durante a tarde ainda passei por outras praias, como Baie Lazare, Anse Takamaka, Anse Intendance e Anse Royale.

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Dia 10 – Ilha Mahé

Durante a manhã visitei Craft village e a destilaria Takamaka rum.

Após uma breve passagem pela praia Anse aux pins, passei o resto do dia em Beau Vallon.

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Dia 11 – Ilha Mahé

A primeira praia do dia foi Glacis Beach e depois voltei para Beau Vallon.

Durante a tarde fui aproveitar a vista do Miradouro La Misere e fui até Eden Island onde se encontra o centro comercial Eden Plaza.

O início da noite foi marcado pela viagem de regresso.

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Dia 12 – Fim da Viagem

Após um voo de 8 horas e uma escala de 3 horas, em Istambul, regressei a Lisboa.

 

A descrição completa dos locais que visitei neste roteiro encontra-se nos guias que criei para cada uma das ilhas. Recomendo a sua leitura.

Guia sobre o que ver e fazer na ilha La Digue

Guia sobre o que e fazer na ilha Praslin

Guia sobre o que ver e fazer na ilha Mahé

Um dia nas ilhas Curieuse e St Pierre

 

Transportes:

Táxi:

Do aeroporto até ao terminal do ferry fui de táxi. Teve um custo de cerca de 40€.

Bicicleta:

Na ilha de La Digue o principal meio de transporte é a bicicleta. Como viajei de mochila e o alojamento era perto do ferry consegui deslocar-me a pé. Para quem viaja com mais bagagem terá de solicitar um transfer. No meu alojamento aluguei bicicleta para dois dias com um custo de 100 rupias por dia. Também é possível alugar numa loja junto ao porto.

Carro:

Nas ilhas Praslin e Mahé aluguei carro. É a forma mais cómoda de se conseguir visitar vários locais no mesmo dia. A condução é pela esquerda e as estradas são estreitas, mas a velocidade máxima na maioria das estradas é 40 Km/h.

Começar por conduzir na ilha Praslin foi uma boa opção para adaptação à condução nestas ilhas. Na ilha Mahé já existe mais trânsito, principalmente em Victória.

Apesar de ser mais caro aluguei sempre com seguro sem franquia. A única empresa que encontrei que oferecia estas condições foi a Kreol Services. É necessário alguma atenção em não estacionar debaixo de árvores com cocos.

Ferry:

A empresa Cat Cocos faz a travessia entre Mahé e Praslin. A travessia entre Praslin e La Digue é operada pela empresa Cat Rose.

Adquiri os bilhetes com dois meses de antecedência, uma vez que a concretização do roteiro estava dependente deste transporte. Os horários e reservas devem ser confirmados e realizados antecipadamente nos sites oficiais das empresas.

Mahé – La Digue 60€ (75 minutos)

La Digue – Praslin 14€ (15 minutos)

Praslin – Mahé 50€ (60 minutos)

Nos trajetos entre as ilhas optei pelo ferry, mas também existe a opção de voo doméstico entre Mahé e Praslin. É realizado pela Air Seychelles várias vezes por dia. Imagino que a vista e chegada desta forma seja memorável, mas é também mais dispendiosa.

As duas primeiras viagens de ferry correram muito bem, com exceção do trajeto de Praslin para Mahé em que o mar estava agitado e a viagem foi mais difícil.

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Alojamentos:

Nestas ilhas com praias de sonho também existem hotéis de sonho. Foi neste tópico que eu tentei poupar o máximo e fechar os olhos a esses hotéis. Afinal de contas o que eu queria mesmo era explorar as ilhas e sabia que não teria muito tempo livre para desfrutar dos hotéis.

Nas Seychelles não existem hostels. São as casas de hóspedes e os self-catering que têm os preços mais acessíveis.

Na ilha La Digue escolhi o Chalet Bamboo Vert em regime de meia-pensão. O quarto era simples, mas tinha tudo o que era preciso para passar a noite. Localizado na zona de La Passe e a 10 minutos a pé do ferry. O pequeno-almoço era muito bom e só não aconselho o regime de meia-pensão tendo em conta a oferta e a diferença de preço. A comida era boa, mas os takeaways também teriam sido uma boa opção nesta ilha.

Na ilha Praslin fiquei alojada no Diamond Plaza em Grande Anse. A zona mais turística desta ilha é Cote d'Or que sinceramente achei uma zona totalmente internacional e criada para os turistas. O apartamento em Grande Anse tinha vista de um lado para a praia e do outro lado para um local onde a população habitualmente faz festas. O pequeno-almoço estava incluído e era excelente. Foi neste local que adorei apreciar a cultura e os costumes locais. Sempre simpáticos e em interação constante com os turistas.

Na ilha Mahé escolhi o Beau Vallon Residence em Beau Vallon. Só valeu a pena pelo preço porque não fiquei fã desta zona da ilha.

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Gastronomia:

Nas Seychelles a gastronomia é crioula com influências francesas, indianas e chinesas. Em todos os pratos tradicionais as especiarias estão presentes. O arroz é o principal acompanhamento e usam e abusam dos picantes.

O peixe é o rei da gastronomia. O molho de caril de coco é o mais tradicional e fica bem com tudo.

Nas bebidas o destaque vai para o coco e o rum, para além dos sumos de frutas tropicais. E o café é simplesmente inesquecível.

As frutas tropicais são deliciosas, incluindo as bananas que têm metade do tamanho das da Madeira. As sobremesas com banana e coco são uma tentação.

Um dos pratos mais apreciados pela população local é o caril de morcego que não experimentei.

Um dos temas mais abordados é o custo da alimentação nestas ilhas onde praticamente tudo é importado. Uma refeição num restaurante normal tem uma média de 40€ por pessoa. A excelente alternativa são os takeaways onde existe um menu e a pessoa escolhe o que quer levar. Nestes locais duas pessoas conseguem comer por 10€. A comida é boa e têm os pratos mais típicos e também alguns internacionais.

Os alojamentos com cozinha também permitem poupar para quem gosta de cozinhar nas férias. Mas tendo em conta a qualidade e preço dos takeaways não vale a pena perder tempo na cozinha. Existem pequenos minimercados espalhados por todas as ilhas. Na ilha Mahé o STC Hypermarket é o único hipermercado da ilha e onde é tudo mais barato.

Algumas sugestões de restaurantes e takeaways estão descritas nos guias que criei para cada uma das ilhas.

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Essenciais na viagem:

 Alguns objetos que não devem faltar numa viagem às ilhas Seychelles são:

-Adaptador de tomada universal. As tomadas são do tipo G como em Inglaterra;

-Máscara de snorkeling;

-Calçado aquático;

-Repelente de insetos;

-Medicamentos de emergência em viagem;

 

Flora e fauna das Seychelles:

O solo granítico e as condições ambientais levaram ao desenvolvimento de uma flora endémica. A melhor forma de contactar com a fauna e flora é nos trilhos, que existem em todas as ilhas que visitei, e na prática de snorkeling. São atividades que considero obrigatórias neste destino.

Existem várias palmeiras endémicas. O coco de mer é a maior semente do mundo e o símbolo das Seychelles. A palmeira pode medir mais de 30 metros e os seus frutos chegam a pesar mais de 20 Kg.

A população local tem a vantagem de ter alguns bens garantidos na floresta. A canela e baunilha são colhidas diretamente e utilizadas na gastronomia. São também várias as plantas com utilização medicinal.

Em relação à fauna, os animais também chegam a atingir tamanhos incríveis. Tartarugas gigantes, morcegos enormes, algumas aranhas do tamanho de uma mão e várias aves marinhas foram alguns exemplos que me deixaram impressionada.

O fundo marinho é rico em várias espécies marinhas. Foi um prazer praticar snorkeling em águas rodeadas de corais. Cruzei-me com centenas de peixes de espécies que não conhecia e fez-me falta um guia debaixo de água.

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Quanto pode custar uma viagem às Seychelles?

 O número de dias e de ilhas que escolher visitar terá influência no fator financeiro. Ficar alojado apenas numa ilha e num só alojamento pode ser mais barato, mas também é mais limitante. É por isso que grande parte dos turistas opta por ficar alojado apenas na ilha Mahé e num hotel mais luxuoso. Na minha opinião, esta não é a ilha mais bonita nem a que tem as praias mais paradisíacas.

De um modo geral, os preços são altos quando comparados com o nível de vida da população local.

No planeamento da viagem a maior fatia do orçamento vai para os voos e alojamento. A isto acresce a alimentação, transportes e tours.

Dependendo da altura em que viajar e da antecedência com que reservar é possível conhecer este paraíso com um orçamento entre 1500€ e 2000€ por pessoa.

 

As minhas conclusões sobre as ilhas Seychelles:

A concretização desta viagem às Seychelles conseguiu superar o que já tinha idealizado sobre este destino. As praias desertas rodeadas de uma paisagem verde e um azul do mar com peixes a darem o seu ar de graça irão ficar gravadas na minha memória.

É uma viagem que aconselho a quem gosta de umas férias com boas praias de areia branca, trilhos de natureza e algumas atrações culturais.

Apesar de ser um destino muito associado às viagens de lua de mel, encontrei pessoas a viajar a solo e em grupos de amigos.

É um destino de África que concilia a liberdade e segurança com o que um turista procura num destino paradisíaco.

O contacto com a população local foi incrível e regressei com alguma inveja sobre como desfrutam da vida em plena tranquilidade.

Foi também a primeira viagem em que senti que Portugal não é só sinónimo de Cristiano Ronaldo. A população local tem uma grande estima por Vasco da Gama e é a ele que associam o nosso país.

As ilhas Seychelles não são um destino só de praia. Sim, as praias paradisíacas são a grande atração destas ilhas, mas não consegui ficar muito tempo de papo para o ar quando existiam muitas experiências para concretizar. Confidencio até que estar deitada na toalha por longos períodos de tempo foi coisa que não aconteceu. O azul do mar é irresistível e estar na praia para mim foi sinónimo de estar de molho.

As florestas com densa vegetação são o local ideal para caminhar e apreciar os seus encantos, muitas vezes com vista sobre o mar. É importante escolher as horas de menor calor para tornar estes passeios menos cansativos.

De todos os locais que visitei existem alguns que considero imperdíveis. As minhas praias favoritas foram Anse Source d’Argent, Anse Cocos e Anse Patates na ilha La Digue, Anse Lazio e Anse Georgette na ilha Praslin e Petite Anse na ilha Mahé. O trilho de Copolia, o trilho até Anse Cocos, a caminhada no parque Fond Ferdinand  e a tour de kayak foram as melhores experiências nestas ilhas.

Ter a possibilidade de estar numa praia sem outras pessoas e de nadar à chuva foram igualmente momentos sensacionais. E não posso deixar de destacar a minha primeira festa africana junto da população local, que por não estar planeada foi ainda mais especial.

Regressei com uma infinita coleção de boas memórias e com o sentimento de sonho cumprido.

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Boa viagem!

Titi